quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Campeonato Clássicos (5) - GT Team Slot Clube

Realizou-se a penúltima ronda do Campeonato de Clássicos 2008/09 do GT Team na passada sexta-feira dia 14 de Novembro. Alinharam nesta prova 9 pilotos, com o regresso do Hugo Figueiredo após ter tido “falta” na corrida anterior, mas houve ainda lugar a uma estreia nesta prova, a de José Ferreira, com um belo Porsche 908/3 da Fly (a par de Carlos Alvim, foram estes os únicos pilotos a alinharem com um modelo que não da Slot.It). Várias ausências foram notadas: Carlos Alvim, Paulo Mendes e Rui Mota.
O resultado final confirma o domínio de Augusto Amorim neste Campeonato, que até agora não concedeu veleidades à concorrência e somou mais uma vitória. Este domínio foi demonstrado desde logo na qualificativa, ao chamar a si a “pole" com um tempo de 7.789. O Luís bem tentou “roubar” este bónus, mas o seu tempo de 7.846 não foi suficiente. A demonstrar a superioridade que estes pilotos “passeiam” no campeonato, o 3º classificado, Emídio Peixoto, marcou um distante 8.059. Francisco Matos continuou no bom plano que exibiu na corrida passada e fechou o lote dos pilotos mais rápidos, que disputaram a 2ª manga. Para a 1ª manga a ordem foi Hugo Figueiredo, Paulo Oliveira, António Maia, José Ferreira e o pequeno César Amorim.
O arranque da 1º manga deu origem a um acidente com vários modelos envolvidos, do qual Hugo Figueiredo e César Amorim saíram incólumes, mas José Ferreira, António Maia e Paulo Oliveira tiveram de esperar pela pistagem dos bólides. Com isso saiu beneficiado o Hugo que logo aí ganhou vantagem sobre os demais; no entanto, o Paulo soube recuperar lentamente e ao fim da 1ª calha a vantagem do Hugo era apenas de alguns metros. António Maia continuou perseguido pelos azares que não parecem querer deixá-lo correr normalmente, ao passo que o pequenito César lá se ia aguentando em pista, mostrando já registos de tempo muito interessantes, sendo notória a sua evolução para os tempos obtidos nas primeiras provas do Campeonato. José Ferreira sofria com a pouca experiência nesta pista, agravado pelo surgimento dos primeiros problemas de contactos, que ditaram várias idas às boxes, condenando irremediavelmente a sua prestação.
Na frente assistia-se a um braço de ferro entre o Hugo e o Paulo, sempre com vantagem mínima para o primeiro. O Alfa do Hugo mostrava claros sinais de instabilidade, originando várias saídas que o Paulo ia aproveitando para minimizar a distância, fruto de uma condução segura do seu Ferrari, o que, como nós sabemos, não é fácil com estes modelos bastante nervosos. A balança só pendeu na penúltima calha, com o Paulo na “azul” e o Hugo na “amarela, onde conseguiu ampliar a vantagem de 1 para 4 voltas, usando a última calha para gestão dessa vantagem. António Maia via-se incapaz de acompanhar os pilotos da frente e no final era notória a dificuldade para manter o bólide em pista, como atestam as 26 e 27 voltas marcadas nas 2 últimas calhas. O César cortava a meta com 152 voltas, um resultado francamente positivo. José Ferreira não podia esperar mais que o último lugar da calha, mercê do tempo perdido nas boxes.
A 2ª manga começou mal para o detentor da “pole", o Augusto, que viu o seu carro imobilizar-se após sair da calha no arranque. O Luís aproveitou para tomar a dianteira do pelotão, com um Emídio sempre pressionante. O “Chiquinho” arrancava na preta e ia gerindo a sua corrida, mas uma intervenção prematura nas palhetas para resolver um problema de contactos condenou a sua prestação logo na 1ª calha. O Augusto ia aos poucos e poucos recuperando o prejuízo no arranque e no final da 1ª calha os 3 pilotos mais rápidos marcavam 36 voltas. No entanto, com o decorrer da prova o Augusto foi impondo o andamento que o Luís via-se incapaz de acompanhar, e a diferença entre ambos foi crescendo. Até o Emídio concedia a luta aos 2, após ter conseguido rodar a par no início. Várias saídas condenaram a prestação deste piloto, que mesmo assim mantinha o “Chiquinho” à distância. Este último começava a preocupar-se com o défice para o pelotão, arriscando mesmo perder para os pilotos da 1ª manga.
Até ao final a história manteve, com um domínio esclarecedor do Augusto e com um Luís resignado ao 2º posto. O Emídio conseguia assegurar o último lugar no pódio e o “Chiquinho” foi ultrapassado por 2 pilotos da 1ª manga, o Hugo e o Paulo. Foi ainda a 1ª “folha limpa” para o Augusto neste Campeonato, ao acumular os bónus de “pole" e volta mais rápida. No entanto, tal não foi suficiente para que se sagrasse campeão de imediato, ficando a somente 1 ponto do título.




Classificação da Prova

1º - Augusto Amorim
2º - Luís Azevedo
3º - Emídio Peixoto
4º - Hugo Figueiredo
5º - Paulo Oliveira
6º - Francisco Matos
7º - António Maia
8º - César Amorim
9º - José Ferreira


Classificação no Campeonato
1º - Augusto Amorim - 80 Pontos
2º - Luís Azevedo - 64 Pontos
3º - Hugo Figueiredo - 36 Pontos
4º - Francisco Matos - 26 Pontos
5º - Rui Mota - 24 Pontos
6º - Emídio Peixoto - 21 Pontos
6º - Carlos Alvim - 21 Pontos
8º - Paulo Mendes 17 Pontos
8º - Paulo Oliveira - 17 Pontos
8º - António Maia - 17 Pontos
11º - Ricardo Freitas - 9 Pontos




Sem comentários:

Enviar um comentário