Terceira jornada GT Ninco - Club Slot de Braga

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O pódio dos carros, com o modelo Ascari a dominar os acontecimentos nesta terceira e penúltima jornada.


Mais uma jornada se registou no "Club Slot de Braga", relativa ao campeonato GT-Ninco, com a presença de 12 concorrentes e duas ausências a fazerem-se notar, de dois pilotos que já começavam a pautar a sua presença por constante assiduidade. Foram eles o Kikas por manifesta indisposição de última hora e Emídio Peixoto por desistência antecipada e anunciada, neste campeonato.

(em cima) - Luís Azevedo, João Silva, Miguel Queirós, Pedro Kikas, Rui Loureiro e Henrique Diogo.

(em baixo) - A grelha de partida da primeira manga, apenas com um Porsche, o carro que havia dominado a primeira jornada, o bonito Mercedes de Miguel Queirós, O Toyota Supra de Rui Loureiro e um notório predomínio de Lamborghini's.

E como habitualmente, foi a qualificação que começou por ordenar os acontecimentos. E aí, uma vez mais, Augusto Amorim soube impor-se aos demais, estabelecendo por confortável margem o melhor tempo. Surpreendentemente, Paulo Mendes deixa-se bater por José Eduardo e Rui Mota que estabeleceram respectivamente o segundo e terceiro melhores tempos. Para a segunda manga, aquela que integrava os pilotos mais rápidos, qualificaram-se ainda Vítor Lopes e António Maia.

E na primeira manga ficaram Luís Azevedo a regressar ao campeonato, desta feita inscrito no mesmo, Pedro Kikas a subir notoriamente de performance, Henrique Diogo também em franco progresso, Miguel Queirós a continuar a sua aposta no Mercedes CLK, Rui Loureiro e o iniciado João Silva.

A primeira manga coube então aos pilotos que haviam sido mais lentos dando-se então início a uma prova em que Luís Azevedo impôs um precioso andamento que viria inclusivamente a roubar lugares na classificação geral a alguns pilotos da segunda manga. Atrás de si, Pedro Kikas e Henrique Diogo empreendiam uma interessante luta, que viria a ser favorável ao primeiro. Miguel Queirós que embora realizando uma bela prova, perde qualquer hipótese por imponderáveis no decorrer da mesma, obrigando-o a um atraso que o relegou para as últimas posições. Rui Loureiro como habitualmente, participou com uma máquina quase feita à última da hora, vindo a condicionar o seu andamento e a fechar, o iniciado João Silva, que a dar os seus primeiros passos se viu a braços com naturais dificuldades.

(em cima) - Vítor Lopes, António Maia, Rui Mota, Augusto Amorim, José Eduardo e Paulo Mendes.

(em baixo) - Na segunda manga, predominância de Ferrari's, os dois Ascari que dominaram em absoluto os acontecimentos e o Lamborghini de Paulo Mendes.

E esperava-se então que a segunda manga trouxesse os condimentos que abrilhantassem mais uma daquelas provas de encher o olho. E assim aconteceu, com Augusto Amorim, Rui Mota e Paulo Mendes a protagonizarem uma notável disputa num primeiro grupo e num segundo, Vítor Lopes e José Eduardo atacavam-se um ao outro com todas as armas de que dispunham. Mas dada a partida, Rui Mota que se encontrava na cauda do pelotão, começa paulatinamente a recuperar ritmo e a usufruir dos deslizes alheios para ocupar a cabeça da classificação, que soube e conseguiu manter até à última calha. Paulo Mendes sente a pressão imposta por Rui Mota e Augusto Amorim e comete alguns excessos que progressivamente o obrigam a perder o contacto mais próximo com aqueles dois adversários. E enquanto Vítor Lopes e José Eduardo empreendiam uma luta a dois, aquele que havia sido a surpresa da última jornada, tem uma participação absolutamente desastrosa. Com efeito, António Maia a braços com uma ineficiência dos seus pneus, comete sucessivos e excessivos erros, que o levam no final a ser batido pelos também iniciados Pedro Kikas e Henrique Diogo. E dá-se então o início da última calha onde se assistiu a um tremendo mas lento ganhar de terreno por parte de Augusto Amorim a Rui Mota e que se cifrou no final num diferencial entre os dois de uns meros seis metros, tendo Augusto Amorim conseguido levar de vencida o seu adversário. Augusto Amorim teve oportunidade ainda de com o tempo de 8,681 segundos, estabelecer o melhor tempo da prova.

E da parte de quem teve oportunidade de assistir do lado de fora, considerou esta como tendo sido uma prova memorável.

Parabéns uma vez mais a quem conseguiu como estes participantes numa jornada exemplar dignificar a modalidade, também bem apoiado pelo bom trabalho de organização que tem estado a ser desenvolvido por este clube.

O pódio no final com Augusto Amorim o vencedor, Rui Mota (exausto) à sua direita o segundo e em terceiro Paulo Mendes.

Resta salientar que em termos de classificação no campeonato, a diferença de dois pontos entre Augusto Amorim e Paulo Mendes deixa tudo em aberto. Para o terceiro lugar a situação é semelhante mas para pior, uma vez que Rui Mota e Vítor Lopes se encontram em igualdade pontual e José Eduardo se encontra com menos um ponto apenas. Há ainda que contar com António Maia e o Kikas que com os seus 10 e 9 pontos respectivamente, se encontrarão também e ainda à espreita desse mesmo lugar.

Prevê-se pois uma próxima jornada de cortar à faca.

Não percam.....

Classificação da Prova:

1º- Augusto Amorim - 198,21 Voltas

2º - Rui Mota - 198, 15 Voltas

3º - Paulo Mendes - 195,22 Voltas

4º - Luís Azevedo - 190,18 Voltas

5º - Vítor Lopes - 187,35 Voltas

6º - José Eduardo - 187,18 Voltas

7º - Pedro Kikas - 176,13 Voltas

8º - Henrique Diogo - 172,15 Voltas

9º - António Maia - 172,11 Voltas

10º - Miguel Queirós - 166,22 Voltas

11º - Rui Loureiro - 158 Voltas

12º - João Silva - 127,16 Voltas

Classificação Campeonato - Três provas cumpridas:

1º - Augusto Amorim - 24 Pontos

2º - Paulo Mendes - 22 Pontos

3º - Rui Mota - 13 Pontos

3º - Vítor Lopes - 13 Pontos

5º - José Eduardo - 12 Pontos

6º - António Maia - 10 Pontos

7º - Kikas - 9 Pontos

8º - Luís Azevedo - 5 Pontos

8º - Emídio Peixoto - 5 Pontos

10º - Pedro Kikas - 2 Pontos

11º - Miguel Queirós - 1 Ponto

11º - Henrique Diogo - 1 Ponto

13º - Rui Loureiro - 0 Pontos

13º - Filipe Gomes - 0 Pontos

13º - Hugo Filipe - 0 Pontos

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