terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Troféu "Liqui Moly" - 2ª Prova

No fim, a entrega de um troféu, surpreendeu Rui Mota

A segunda prova oficial deste troféu “Liqui Moly”, por razões de força maior não chegou a realizar-se de acordo com os habituais trâmites, dado o imprevisto percalço de não se poder usufruir das instalações dentro dos horários previamente agendados e estipulados, o que levou a que alguns elementos participantes tivessem que se ausentar, não participando.
Assim sendo, a sua realização oficial não chegou a acontecer, mas não inviabilizou que a mesma se realizasse com os elementos presentes, até para não defraudar o patrocinador que dá o nome ao troféu e aproveitou-se para se fazer uma prova convívio que serviu ao mesmo tempo para se aquilatar da qualidade das máquinas de cada um, neste traçado do “Club Slot De Braga”, não vindo qualquer dos participantes a pontuar de acordo com as regras gerais dos campeonatos.

Resolveu então a organização aplicar o ponto 1.8.3.6. do Regulamento Desportivo e da disposição da “Prova” no ponto 1.8., com o fim de não beneficiar os ausentes nem prejudicar os presentes. Assim, expõe-se abaixo a disposição que aplica a regra dos 5 pontos:

O número mínimo para que se considere existirem condições para a realização das mesmas é de (8) oito pilotos. Tratando-se de provas constituintes de campeonatos agendados e não se tendo atingido o número mínimo de pilotos que permitam a execução das mesmas, atribuir-se-hão (5) cinco pontos a cada um dos pilotos que se apresentarem às mesmas”.

Atendendo a que a situação em causa não se encontra contemplada pelo regulamento, no parecer da organização depois de ponderada a situação, a aplicação deste ponto acabou por se considerar a mais correcta e exequível. Daí, todos os pilotos que se fizeram presentes, beneficiarão de 5 pontos nesta segunda prova agendada.


A avaliar pelas bancadas, não se pode considerar que tenha havido uma enchente...

E reposta a normalidade, voltou a boa disposição para a guerra.
E Daniel Lima que para esta luta trocara o Alfa Romeo pelo BMW 3.20, depressa prova que a troca teria que ser mesmo feita, ao estabelecer o melhor tempo para a grelha de partida, com 8.940 segundos. Vítor Lopes com os seus 8.967, estabelece a segunda melhor marca e fica no ar a prova de que a coisa promete. Emídio Peixoto, Paulo Mendes e Rui Mota, completam aquela que viria a ser a segunda manga e que englobava os pilotos mais rápidos.
José Eduardo em Alfa Romeo cota-se como o melhor dos homens das máquinas italianas e parte à cabeça da primeira manga, seguido de António Bernardino no único BMW participante nesta, António Maia, Miguel Queirós e a fechar, o Mika a estrear-se neste campeonato.
Dada a partida, José Eduardo impõe um ritmo que o posiciona de imediato à cabeça da prova, mas havia que contar com António Bernardino que a começar numa das piores calhas, prometia dar a reviravolta ao resultado. E na calha seguinte reduz a sua diferença, mas aumenta a distância destes dois concorrentes para os restantes. Mika consegue levar a melhor sobre Miguel Queirós, mas a não conseguir atingir António Maia. António Bernardino sofre entretanto um percalço, que lhe permitiu fazer apenas 14 voltas na calha 5 (amarela) atirando-o definitivamente para último lugar absoluto.


Dá-se então início à segunda manga e Vítor Lopes e Daniel Lima ficam à cabeça da prova com o mesmo número de voltas ao fim da primeira calha, seguidos de Paulo Mendes e na luta da fuga do último posto, encontravam-se Emídio Peixoto e Rui Mota. Na manga seguinte as coisas equilibram-se bastante e ficam todos com número de voltas aproximado. A partir daqui Rui Mota empreende um ataque sem tréguas que o leva a destacar-se dos demais. Vítor Lopes tenta a todo o custo resistir-lhe, enquanto também Emídio Peixoto começa a dar o tudo por tudo. Paulo Mendes com altos e baixos nesta sua participação, não consegue evitar a permanência no último posto desta manga, apesar da pouca distância, menos de uma volta, a que acabou por ficar de Daniel Lima. Este último piloto acabou por condicionar o seu resultado aquando das suas passagens pelas calhas extremas, onde ficou aquém dos adversários.
Vítor Lopes consegue aguentar Emídio Peixoto atrás de si e assim se deu por finda esta jornada do troféu “Liqui Moly”, com mais uma vitória para Rui Mota, mas que uma vez mais não contou para o campeonato.

Vítor Lopes a partir a louça, deixa Rui Mota o vencedor e Emídio Peixoto o terceiro em pleno ataque de gargalhadas.....

Resultado da Prova
1º - Rui Mota - 195 Voltas
2º - Vítor Lopes - 191 Voltas
3º - Emídio Peixoto - 189 Voltas
4º - Daniel Lima - 186 Voltas
5º - Paulo Mendes - 185 Voltas
6º - José Eduardo - 181 Voltas
7º - António Maia - 175 Voltas
8º - Mika - 172 Voltas
9º - Miguel Queirós - 170 Voltas
10º - António Bernardino - 163 Voltas

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