quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mini é o tema

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Este artigo vai versar sucintamente a temática que representam os Mini's.
Fazendo parte da história do fabricante Scalextric, como um dos primeiros modelos por si produzidos, ao longo dos tempos tem sofrido naturais evoluções de aperfeiçoamento, tanto mecânicas como estéticas.








(em cima) À primeira série, corresponde este Mini muito especial, por constituir o único carro deste fabricante a fazer a sua motricidade directamente no eixo da frente.








(em cima) A segunda série sofreu uma tremenda evolução de todo o conceito dinâmico. O patilhão foi alterado e a sua motorização passou também a ser outra. Motor do mesmo tipo, mas de maiores dimensões e outras performances.








(em cima) Na terceira série, a alteração de maior monta prende-se agora com o surgimento de rodas de maior dimensão. O característico farol integrado na capota na série anterior, desapareceu. Quanto ao restante, em tudo igual.









(em cima) As séries seguintes implicaram uma total revisão do modelo, adaptando-se também esteticamente a uma nova realidade que os Mini verdadeiros haviam assumido. Receberam então rodas e jantes mais largas e para as cobrir, também umas palas de alargamento da carroçaria. No caso em imagem, trata-se de uma produção Scalextric francesa, cujo modelo é o único a possuir o piloto do lado esquerdo, umas jantes que se diferenciam das dos demais modelos e um patilhão também único, virado para o lado do motor. Este por seu lado passou a ser nesta época de caixa fechada.

Entretanto haviam surgido também os Mini de produção espanhola e mexicana, que divergiam na totalidade dos conceitos, dos modelos originários de Inglaterra. O único ponto comum estava no motor RX 5001 que os espanhóis fizeram questão de prolongar nas suas produções ainda durante um longo período de tempo.
Dinamicamente e colhendo frutos de integrarem um verdadeiro chassis, tratavam-se de modelos excepcionalmente eficazes. Eram mesmo dentro daquela gama de modelos, verdadeiramente imbatíveis. Porém, esteticamente deixavam algo a desejar. De pouco brio, proporciona-nos até uma imagem de Mini com uma frente esticada. Mas são hoje de uma valorização perfeitamente inimaginável.









(em cima) Não tendo possibilidade de recorrer a um modelo original da época, mostram-se aqui dois modelos de reedição, um da série "Vintage" à esquerda e outro das edições "Altaya", o da direita. Tratando-se da réplica do modelo participante na edição de 1967 do Rali de Monte Carlo, surgem no entanto com aspecto diverso. O da esquerda com um vermelho muito mais vivo e a integrar o conjunto de pneus suplentes na capota. Tanto num como no outro, a motorização já não corresponde ao característico e original motor, passando agora a ser o mais recente RX4 de caixa fechada.

Muito mais recentemente, o fabricante inglês, uma vez mais fez-nos o favor de tornar a rever as deliciosas linhas deste eterno modelo, apresentando-nos uma verdadeira pérola. Não só pelo historial que a ele está associado, mas também por ser de facto um carrinho de encantar. E com o novo molde surge toda uma nova evolução que passa inclusive por uma motorização de nova linha e de pequena dimensão.








(em cima) Na imagem da esquerda, o novo Mini inglês, com linhas excepcionalmente bem conseguidas. À direita, a mesma réplica interpretada por ingleses e espanhóis.








(em cima) Na imagem da esquerda, dois modelos participantes em Monte Carlo e reproduzidos pela Scalextric/Superslot. À direita, as três interpretações do modelo de 1967, editadas até hoje.
(em cima) à esquerda o Mini inglês e à direita o espanhol. Neste pormenor é observável o quanto a mais surge em termos de carroçaria, no espaço que vai da cava da roda até ao limite frontal do guarda-lama (alinhamento vertical do farol). Este pormenor acaba por conferir o desagradável aspecto de frente esticada. Quanto aos restantes pormenores, também o Mini inglês se apresenta mais requintado - fruto dos tempos,....claro.

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4 comentários:

  1. Bela retrospectiva, muito informativa para quem é recente ao hobby como eu.


    Um abraço,

    Hugo

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  2. Viva Amigo Mota.
    Muito útil e informativa.
    Para novos e velhos apreciadores.
    Cumprimentos de
    J.C.Nogueira

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  3. Olá Hugo.
    Julgo ser de alguma importância, para aqueles que se encontram afastados da realidade histórica do slot.

    Um abraço

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  4. Caro amigo Nogueira.

    Para ser verdadeiro, este artigo foi desenvolvido de modo sucinto, a pensar em si.

    A propósito do seu comentário acerca do desconhecimento das frentes mal elaboradas pela Scalextric/SCX, resolvi desenvolver o tema para melhor compreensão, através do acompanhamento de imagens. Julgo desta forma ter colaborado da melhor maneira para fundamentar a minha opinião e dar também a conhecer um pouco mais esta temática.

    Um abraço caro Nogueira.

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