Porsche 917 - David Piper - 24 Horas de Le Mans 1970
O mais recente lançamento do fabricante italiano "NSR", versou o modelo participante pelas mãos de "David Piper / Gijs Van Lennep" na edição de 1970 das 24 Horas de Le Mans.
Modelo bem conseguido e que segundo a minha análise, depois de visto à lupa por comparação com o anteriormente editado modelo da Fly, parece-me de melhor reprodução.
Acontece-me nesta avaliação dos dois modelos que numa primeira observação mais despreocupado, a melhor reprodução recai de caras, no modelo "Fly". Depois de uma observação mais atenta, começam a surgir dúvidas. Finalmente quando comparados com imagens de modelos reais, fica-nos então a ideia de que talvez o modelo da "NSR", contenha menor percentagem de incorrecções.
Mas note-se que mesmo por comparação com imagens de modelos reais por vezes se torna-se tarefa difícil, por conterem inúmeras alterações entre modelos, ou mesmo acontecendo inclusive como neste caso, no agora editado pela "NSR", em que durante a mesma prova os modelos poderão sofrer metamorfoses. Repare-se no seguinte pormenor do capôt-motor. A zona central, para trás da cúpula negra que cobre o 12 cilindros e até à sua extremidade posterior, através das imagens do modelo real que abaixo se expõem, é possível observar que na primeira se trata de um capôt normal, enquanto nas duas seguintes, surge já um apêndice que quase nivela a zona central com as duas extremidades sobre as rodas traseiras.
E por este motivo torna-se difícil numa análise, enumerar defeitos em modelos que têm por base, linhas já muito boas e bem definidas, como são estes dois casos.
Essa foi uma surpresa para mim, sempre pensei que o modelo da Fly seria mais cuidado na estética, e que o NSR seria quase uma "réplica" feita só para correr.
ResponderEliminarE nesse capítulo, poucas dúvidas haverá sobre o melhor, embora a preparaçao do NSR também tenha que se lhe diga...
Viva Hugo.
ResponderEliminarEstamos em perfeita sintonia. Assim também eu pensava. E tal como digo, numa primeira observação, o modelo Fly parece melhor.
Visto mais à lupa, troco a opinião, pois parece-me bem mais cuidado o pormenor das linhas e proporções no NSR. Basta por exemplo que observes a dimensão das tomadas e ar frontais com as dos modelos verdadeiros. No Fly estão exagradamente grandes.
No campo dinâmico, tenho consciência de que o NSR requer trabalho, mas vai longe, enquanto o Fly é um aborto à nascença e não coseguirá nunca atingir as performances do NSR.
Um abraço Hugo...
O modelo da Fly tem uma boa hipótese para mostrar o que vale na resistência do próximo sábado. Mas a julgar pelo seu rival Ferrari 512 que possuo, não vai ser fácil impor-se pelo espaçamento exagerado que existe entre o chassis e o patilhão, fica quase 2mm de fora do chassis...
ResponderEliminarViva Hugo....
ResponderEliminarNão tenhas a síndroma do elástico, pá, …..não te estiques.....
Tenho indicações de que sem íman,.... o 917 dentro do regulamento em causa, é imbatível pá!....
Um abraço..
Viva Amigo Mota.
ResponderEliminarMais um excelente trabalho de análise. Prarabéns.
Cumprimentos de
J.C.Nogueira
... e uma vez mais também, os meus agradecimentos, amigo Nogueira
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