Dois fabricantes, dois conceitos.
Um mesmo modelo pra dois resultados estéticos distintos.
Os fabricantes "Ninco" e "NSR", desenvolveram no seu conjunto de referencias, um mesmo carro. Trata-se pois do Mosler MT 900R, que ainda por cima, apostaram também numa mesma decoração.
E se as diferenças existem no aspecto decorativo com diferenças gritantes, o mesmo se passa também tanto no conceito dinâmico como ao nível de modelo em si, se bem que de gritante não possamos achar o conceito mecânico, já que quanto a este, cada um que desenvolva o modelo de acordo com os seus próprios conceitos ou linhagem que constituem as suas apostas.
Mas quando comparados lado a lado, seja qual for ao ângulo ou o olhar do observador, jamais conseguiremos confundi-los, tais são as diferenças entre ambos.
De linha muito estilizada, adelgaçada e até elegante, talvez o modelo "Ninco" nos consiga cativar com mais facilidade. Aparentemente mais tosco, mais arredondado e espalmado, o modelo "NSR" poderá induzir-nos à ilusão de estarmos perante um modelo totalmente falhado.
Repare-se nesta imagem de cima, na abismal diferença do pára-brisas, existente entre os dois.
Mas depois de comparados os dois modelos com imagens correspondentes ao modelo real, ficamos com a certeza de que se encontra muito mais próximo da realidade o modelo italiano. Se bem que nenhum dos dois seja a esse nível um exemplo, o Mosler da "NSR" cumpre muito melhor nesse particular.
Compare-se agora o comprimento de cada um deles.....(imagem de cima)...
Quando pousados no seu natural elemento, cada um deles mostra um desempenho notável. O da "Ninco", simplesmente comprova que é de longe o melhor modelo alguma vez produzido por este fabricante, enquanto o "NSR" demonstra de imediato grandes dotes sem que para isso se tenha que apostar em grandes preparações.
Claro que tanto para um como para o outro, existem evoluções propostas pelos próprios fabricantes que potenciam os dotes de cada um deles. E depois de deitada mão-à-obra, resultam dois esplêndidos modelos que quando levados ao limite, surge a única coisa comum entre eles, isto é, dois carros que muito se equivalem e proporcionam grandes lutas.
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No Open GT foram carros cujo "braço de ferro" foi evidente, apesar das filosofias completamente diferentes que cada fabricante adoptou...
ResponderEliminarVisualmente, o meu voto para favorito vai para o modelo italiano sem dúvida. Só tive hipótese de ver o modelo "Gulf" da Ninco, mas apesar dos defeitos a apontar, há uma coisa que tenho de admirar: em certos angulos da pista, parecia que estava a ver um Porsche 917 !
Olá Hugo.
ResponderEliminarEsse foi um ponto sempre inaltecido por ti, quando se falava no Mosler da "Ninco".
Belo deleite esse....
Um abraço
Viva Amigo Mota.
ResponderEliminarVerdadeiramente uma pena, que os fabricantes não cuidem de fazer réplicas à escala dos modelos apresentados. Pois se fossem rigorosos mais depressa se podiam evidenciar em relação aos concorrentes. Assim parecem todos lutar por ser parecidos nos defeitos dos chineses. uma coisas qualquer com 4 rodas é o modelo tal e outro tal e tal.
Cumprimentos de
J.C.Nogueira
Viva amigo Nogueira.
ResponderEliminarCompletamente em sintonia.
E nesse campo, existem de facto casos absolutamente gritantes.
Temos por um lado o Clio e o novo Fiat da "NSR", verdadeiros tijolos quadrados com o único objectivo de baterem a concorrência dentro das pistas. Perfeitamente fora de escala, pois pelas cotas que consegui obter, o Renault Clio teria uma largura exactamente igual à de um Porsche 956. Perfeitamente inadmissível. Por mim, estes carros nunca correriam.
Por outro lado, tive um grande desapontamento, quando observei o Ferrari F360 da BBR/MB Slot.
Sendo a BBR um exemplo no mundo dos modelos estáticos e especialista em modelos Ferrari, até com uma relação privilefiada dentro de portas em Maranello, sempre esperei o nascimento de um magnífico modelo. E de facto está bom, mas COMPLETAMENTE FORA DE ESCALA.
É uma pena que se corrompa a realidade slotística, fugindo completamente das escalas.
E neste particular, um dos fabricantes qua mais admiro é a "Spirit", que me parece muito realista, bastando por exemplo verificar o excelente BMW 2002.
Um abraço