segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

5ª Jornada GT Open

Emídio Peixoto vence quinta jornada "GT Open" Interclubes

Esta quinta jornada do campeonato “GT Open” trouxe-nos algumas surpresas e uma agradável subida de performances de nível geral, entre os pilotos participantes. Embora com reduzido número de participantes, o nível geral foi tão elevado, que vimos pilotos como Luís Azevedo e Hugo Figueiredo por exemplo, a serem relegadados para a primeira manga. Mas a primeira das grandes surpresas foi protagonizada por António Maia, ao estabelecer o melhor tempo para a pole position, com o tempo de 7.761 segundos, batendo por 1 milésimo de segundo Emídio Peixoto. Mas foi merecida, uma vez que o segundo melhor tempo de cada um, também foi favorável ao mesmo piloto.
A segunda manga, carros e pilotos

Emídio Peixoto ocupava então o segundo lugar, seguido de Augusto Amorim e Francisco Matos, também este piloto em nítida subida de forma e a surpreender, vindo a ocupar o último lugar da segunda manga. Para a primeira manga ficavam então Hugo Figueiredo à cabeça, seguido de Rui Mota, Luís Azevedo, Vítor Lopes e Paulo Oliveira.
Dava-se então início às hostilidades e a guerra ao abrir a prova verificava-se entre Hugo Figueiredo que não se intimidava perante os cerrados ataques de Rui Mota que por sua vez também não se dava por vencido e persistia na feroz perseguição. Apenas a duas voltas do término desta primeira calha é que Hugo Figueiredo tem um deslize, aproveitado de imediato por Rui Mota para assumir a liderança. Contudo, Luís Azevedo conseguia também manter-se na mesma volta dos dois primeiros, o que prometia.
Entretanto Rui Mota complica a sua vida em consequência de vários acidentes, enquanto a Hugo Figueiredo lhe vão sucedendo também vários percalços, vindo Luís Azevedo com uma participação muito regular a colher os frutos da sua maturidade que começa já a ficar consolidada. Paulo Oliveira e Vítor Lopes que não conseguiam acompanhar os três primeiros, mantinham também acesa luta entre ambos, vindo a resultar mais eficaz a prova de Paulo Oliveira. Acabaram ainda ambos por beneficiar da paragem de Hugo Figueiredo, às avessas com o seu Mosler mais para o final.
E dava-se então a partida para aquela que viria a definir o vencedor final da prova. Com uma participação imaculada e com um Peugeot a corresponder à arrojada condução que Emídio Peixoto lhe exigia, acabamos por presenciar um recital de supremacia à qual ninguém conseguia contestar. Foi de facto a constatação dos dotes de condução e preparação a que este piloto nos tem vindo a habituar. Augusto Amorim ainda tentou contrabalançar e tentar esconder a diferença entre aquele piloto e os demais, mas assistimos a um Emídio Peixoto verdadeiramente imparável. Notável participação e que talvez tivesse sido o verdadeiro adversário deste vencedor, foi a de António Maia, que com o seu também muito bem preparado Mosler da NSR, acabou por ter algumas calhas dignas de registo, apenas estragando o seu resultado final, por notória falta de controlo e maturidade quando sujeito a alta pressão. Foi tão digna a sua prova, que para além da pole conseguida, levou ainda e também o melhor registo de prova, com o notável tempo de 7.661 segundos.
A primeira manga, pilotos e carros.


No entanto, acabou este piloto por ser batido por Augusto Amorim a debater-se com um menos eficaz Mosler da Ninco, enquanto Francisco Matos ao colocar-se no quarto lugar da sua manga, acabava por ser batido pelo melhor dos participantes da manga anterior, o Luís Azevedo.
Os factos a reter, prendem-se com a pontuação com que Emídio Peixoto atinge e quase lhe garantem o título antecipado. Não sendo um dado adquirido, é pouco provável a sua perda, dado o diferencial de pontos entre este e Augusto Amorim que se cifra agora em sete pontos. O mesmo se dirá entre Augusto Amorim e Luís Azevedo, pois a diferença de 13 pontos, poucas veleidades deixará a Luís Azevedo pela subido ao segundo posto. Mas já o diferencial de seis pontos entre Luís Azevedo e Hugo Figueiredo, poderá levantar alguma apreensão ao mais jovem dos pilotos, dada a perda de competitividade que o seu Peugeot tem vindo a denotar.
Outro aspecto com algum significado, é sem dúvida a subida dos fabricantes Spirit e NSR, face à cada vez menos competitiva Ninco, com os seus fabulosos Mosler. Embora Augusto Amorim tenha ainda conseguido um segundo posto absoluto, a guerra dada por António Maia e até os desempenhos tanto de Hugo Figueiredo como Rui Mota, poderão vir a comprometer outros bons resultados deste piloto. A ver vamos o que a jornada agendada para o “Club Slot de Braga” nos trará. Até lá, aqui ficam os últimos resultados.
António Maia numa explosão de alegria pelo brilharete conseguido.

Os modelos participantes no final da prova.

Classificação Final da Prova
1º - Emídio Peixoto - 225 Voltas
2º - Augusto Amorim - 222 Voltas
3º - António Maia - 221 Voltas
4º - Luís Azevedo - 221 Voltas
5º - Francisco Matos - 219 Voltas
6º - Rui Mota - 218 Voltas
7º - Paulo Oliveira - 215 Voltas
8º - Vítor Lopes - 213 Voltas
9º - Hugo Figueiredo - 206 Voltas

Classificação no Campeonato
1º - Emídio Peixoto - 64 Pontos
2º - Augusto Amorim - 57 Pontos
3º - Luís Azevedo - 44 Pontos
4º - Hugo Figueiredo - 38 Pontos
5º - Paulo Oliveira - 24 Pontos
6º - Rui Mota - 20 Pontos
7º - António Maia - 16 Pontos
8º - Vítor Lopes - 15 Pontos
8º - Francisco Matos - 15 Pontos
10º - António Bernardino - 10 Pontos
11º - Daniel Lima - 8 Pontos
12º - Paulo Mendes - 6 Pontos
12º - Nuno Aguilar - 6 Pontos
12º - José Eduardo - 6 Pontos
15º - Carlos Alvim - 5 Pontos
16º - Rui Loureiro - 2 Pontos
17º - Sérgio Gaspar - 1 Ponto
17º - Eduardo Carvalho - 1 Ponto
19º - Filipe - 0 Pontos

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