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As máquinas no final da prova, com o Ferrari F430 do "Team Brasil", no primeiro lugar
Foi sábado passado, dia 25 do corrente mês que o “
GT Team Slot Clube” levou a efeito a realização de uma prova de resistência com a duração de 4 Horas para modelos “
FIA GT”, os mesmos que irão participar nas 24 Horas do Porto, prova organizada pela “
Stop & Go”. Serviu esta justamente como uma primeira e mini preparação para a mais que dura prova que se avizinha. Outra se seguirá, bem mais próxima da real necessidade que teremos que enfrentar e será levada a cabo pelo “
Club Slot de Braga”, com uma estrutura que
obrigará os pilotos a cumprir 12 horas.
Dada a ausência da prevista equipa da “
Trofa”, estiveram presentes seis equipas na mesma, mas duas delas compostas pelo desmembramento dos dois elementos que compunham inicialmente a equipa da casa. Assim, Augusto Amorim dividiu o Ferrari F430 com Rui Costa, integrando o “
Team Brasil” e Rui Mota inscreveu ao seu lado na divisão da condução do seu Corvette, o José Pedro, o mesmo do “
Blog – Slot & Go”, compondo o “
Gt Team”. Os restantes Team’s eram compostos por
elementos do “
Club Slot Braga”, com Vítor Lopes e Eduardo Carvalho a dividirem o bonito Aston Martin "Gulf" na equipa “
Smoke On/Off” e José Eduardo e Daniel Lima a comporem o “
Team Smoke On”, noutro Aston Martin, este muito bem preparado. As duas restantes equipas, eram constituídas por Hugo Figueiredo e António Maia num Corvette, tendo constituído o “
Team Havoc” e os gloriosos homens de Guimarães, dois deles em estreia absoluta e acompanhados por Paulo Oliveira, este já mais experiente nestas andanças. A aposta destes últimos
recaiu num Corvette e faziam parte do “
Team Herbalife”.
Depois de se procederem às entregas de motores e pneus, deu se lugar à vistoria técnica onde não houve nenhum registo a salientar.
Ás 14 horas deu-se início à prova de qualificação, que registou Augusto Amorim como o piloto mais rápido. Nas segunda e terceiras posições, dois Corvette’s, do “
Team Herbalife” com Paulo Oliveira e “
Team Havoc” com Hugo Figueiredo. No quarto posto ficou o Aston Martin do “
Team Smoke On” com José
Eduardo aos comandos e em quinto o outro Aston Martin do “
Team Smoke On / Off”, tendo cabido a responsabilidade da tarefa a Eduardo Carvalho. A fechar a grelha, o Corvette do “
GT Team”, que tripulado por José Pedro, se viu prejudicado pela falta de contactos. Feita então a opção das calhas por parte de cada uma das equipas, deu-se início à contenda para cumprir o
maior número de voltas num período de 4 horas, dividido por períodos de 35 minutos por calha.
E a grande tarefa neste início de corrida coube às equipas do “
Team Smoke On” e “
GT Team” que partindo das calhas mais interior e exterior, tiveram que aperfeiçoar os dotes de pilotagem para vencer a excessiva dificuldade que constituía a falta de tracção em ambas as extremidades da pista.
Frasco Leite do “
Team Herbalife”, debatia-se por outro lado com o facto de estar a enfrentar a sua primeira corrida de responsabilidade acrescida. Fez-se notar a falta de traquejo para se bater de igual para com os mais rápidos e experientes adversários, provando apesar de tudo, que não se fazia rogado nem intimidado.
Na discussão pela vitória na calha, apenas se encontrava o “
Team Brasil”, que com Augusto Amorim a cumprir o primeiro turno, apresentou um andamento muito para além dos restantes participantes, criando desde logo uma distância considerável e confortável.
Já para o segundo lugar, Hugo Figueiredo e Eduardo Carvalho travaram uma interessante batalha que deixava as respectivas equipas à pequena diferença de cinco voltas entre elas.
( em cima)
A grelha de partida, com o Ferrari que dominou os acontecimentos, à cabeça da grelha....
Os elementos que iniciaram a prova (da esq. para a dir. - José Eduardo, Hugo Figueiredo, Frasco Leite, Augusto Amorim, Eduardo Carvalho e Rui Mota)
O primeiro registo da prova...Calhas mudadas, partia-se para o segundo turno. Hugo Figueiredo e Eduardo Carvalho, mantinham-se nos postos de pilotagem enquanto José Pedro substituía Rui Mota, Rui Costa tomava os comando do Ferrari do “Team Brasil”, Daniel Lima trocava com José Eduardo e Paulo Oliveira substituía Frasco Leite.
Esta calha foi madrasta para o “Team Smoke On / Off” que baixa do terceiro posto para o último, depois de se ver a braços com inúmeros e inesperados problemas causados por um motor que passou a raspar na pista, enquanto o “Team Smoke On” brilha, vencendo mesmo a manga, obrigando a manter ao mesma diferença de cinco voltas com que o “Team Havoc” havia conseguido assegurar a segunda posição na primeira manga. A primeira posição fica mais cimentada, pelo registo menos bom do “Team Havoc”, que estabelece o segundo pior número de voltas. A diferença entre primeiro e segundo passou a ser de vinte e nove voltas. O “GT Team”, fruto de um desempenho interessante de José Pedro, mantém o quarto posto que havia conseguido na primeira manga. O “ Team Herbalife” com um bom registo, sai do último posto, posicionando-se apenas a quatro voltas do quarto lugar.
(da esq. para a dir.) Hugo Figueiredo, Rui Costa, Daniel Lima, José Pedro, Paulo Oliveira e Eduardo Carvalho.O segundo registo, ordenava as equipas pela classificação que aqui se mostra.
E a etapa seguinte ia fazer chegar a prova a meados da mesma.
Depois de dois turnos consecutivos, Eduardo Carvalho cede os comandos do Aston Martin “Gulf” a Vítor Lopes, Augusto Amorim põe o “nosso” correspondente no descanso e no “Team Smoke On” temos de novo José Eduardo. De realçar a segunda estreia de um iniciado no “Team Herbalife”, cabendo agora a entrada de Miguel Guerreiro, em substituição de Paulo Oliveira.
E esta acabou por ser uma calha com alguma surpresa ao ver-se o “GT Team” numa luta capaz de lhes proporcionar recuperar doze voltas aos líderes, roubando ainda os segundo e terceiro lugares aos Team’s ”Havoc” e “Smoke On”, na geral.
Também os Team’s “Havoc” e "Smoke On / Off” recuperam voltas aos líderes, estabelecendo ambas 241 voltas, o que mostra que estão ainda com forte andamento e vontade de lutar pelos lugares cimeiros. No entanto dado o excessivo atraso, o “Team Smoke On / Off”, não consegue ainda que desocupem o quinto posto, apesar do excelente desempenho. Entretanto a luta pelos lugares começa a ficar ao rubro, com a perda de voltas do primeiro, embora mantendo substancial vantagem e com a pequena diferença de três voltas apenas entre segundo e terceiro. Entretanto o “Team Havoc”, optara pela troca de pilotos no decorrer das mangas e não entre mangas como a generalidade das equipas. Assim, Hugo Figueiredo e António Maia iam repartindo não só o carro mas também as calhas.
(da esq. para a dir.) Augusto Amorim, Rui Mota, Hugo Figueiredo, Vítor Lopes, José Eduardo, Miguel Guerreiro. Na terceira etapa, o "GT Team" com 251 voltas, estabeleceu o melhor registo de voltas da prova, o que dá a impressionante média de 8,34 segundos por volta, num período de 35 minutos.
E partia-se então com algumas expectativas para a quarta manga.
O Team “Smoke On / Off” apesar de impotente para sair do quinto lugar, consegue mais uma vitória nesta manga, com um registo de 243 voltas. Foi um Eduardo Carvalho inspirado que empreendeu um andamento capaz de surpreender mesmo, o rápido Rui Costa.
Paulo Oliveira que ocupa de novo os comandos do Corvette do “Team Herbalife”, tem também bom desempenho, mas que não lhe permite contudo, sair do último posto.
José Pedro numa das piores calhas, consegue mesmo assim ganhar terreno para os mais directos adversários do “Team Havoc”, que teve neste último turno um António Maia menos inspirado, cometendo alguns erros imperdoáveis. Mas tratando-se de mais um daqueles pilotos com necessidade de aprendizagem de condução com a mão esquerda, talvez seja fácil de perceber as dificuldades a que esteve sujeito. Os dois “Team’s Smoke” encontravam-se agora a apenas vinte voltas certas, uma da outra.
(Da esq. para a dir.) José Pedro, Eduardo Carvalho, Rui Costa - cheio de peito, Paulo Oliveira, António Maia e Daniel Lima.O quarto registo da prova, deixou as equipas assim ordenadas. E o quinto turno permitiu que os três primeiro tivessem mantido um impressionante andamento, tendo sido uma vez mais a equipa do “GT Team” a cumprir o maior número de voltas, enquanto o “Team Smoke On” consegue também mais duas voltas do que os comandantes da prova e a diferença entre primeiro e segundo diminuía e cifrava-se agora nas vinte e duas voltas. Claro que tanto o “Team Smok On/OFF” como o “Team Havoc” a batalharem nas extremidades se viram retardados por não conseguirem andamento equivalente aos do topo da tabela. Nos gloriosos de Guimarães, ouvia-se um destreinado Miguel Guerreiro, a comentar variadíssimas vezes, “OUTRA VEZ?”, numa clara alusão às sucessivas ultrapassagens de que era alvo, pelo carro do "GT Team".
(da esq. para a dir.) Vítor Lopes, Miguel Guerreiro, Rui Mota, José Eduardo, Rui Costa e Hugo Figueiredo.O registo de voltas e a respectiva ordenação da classificação.
Bom, partia-se então para a última etapa, com um “GT Team” empolgado, a partir com claro objectivo de ataque ao “Team Brasil”, uma vez que estes iriam partir da extremidade mais externa, aquela calha que mais problemas causou a todas as equipas. Sabendo José Pedro que o seu adversário se encontrava também fisicamente algo debilitado, uma vez que Augusto Amorim se viu na contingência de correr com um punho emprestado e com um gatilho muito mais duro, era lícito pensar que em qualquer momento, aquele poderia ceder e baixar o ritmo.
Mas a guerra maior estava posicionada entre o “Team Smoke On” e o "Team Havoc", cuja diferença era de quatro voltas apenas, favorável aos primeiros.
Iniciado o último confronto, depressa se verificou que o “Team Brasil” era inalcançável, pois afinal de contas quem mais sentiu o cansaço foi mesmo o José Pedro, o que esfumou qualquer veleidade de empreender uma ameaça aos líderes. Apesar do belíssimo desempenho deste novato que se fez acompanhar nesta prova por Rui Mota, Augusto Amorim soube impor aquele ar de “quem manda aqui sou eu”, provando que a maturidade e experiência, são uma arma imbatível.
Daniel Lima por seu lado, com excelente andamento, aproveita para dar um valente arrepio ao”Team Havoc”, vindo mesmo a vencer a manga com mais uma volta do que o “Team Brasil”. Com esse resultado, garantem o terceiro posto que já ocupavam.
Vítor Lopes na calha verde , que muito embora tenha cumprido mais uma volta do que o team que os antecedia, não consegue também os seus intentos de subir um lugar, dada a excessiva diferença existente entre eles.
E a fechar a tabela, aqueles que considero os maiores empreendedores da prova. O “Team Herbalife”, constituído por dois estreantes absolutos e um Paulo Oliveira, uma velha raposa, foram autênticos destemidos com coragem para se intrometerem numa guerra de autênticos lobos. Para eles os maiores elogios pelo corajoso atrevimento.
A última manga. (da esq. para a dir.) Frasco Leite, Daniel Lima, Vítor Lopes, Hugo Figueiredo, José Pedro e Augusto Amorim.
Alguns factos a registar
Merecidos parabéns ao team vencedor, sobretudo a um Rui Costa que mostrou os seu apurados atributos de pilotagem, numa pista onde até nem chegou a treinar. Se já eram conhecidos os excelentes dotes do Augusto Amorim, Rui Costa surpreendeu, demonstrando estar rápido e em excelente forma. O melhor registo da prova foi estabelecido logo ao abrir a prova por Augusto Amorim, na calha vermelha (4), com o tempo de 7,948 segundos. Foi o único registo abaixo dos 8 segundos.
Ás duas equipas oriundas do "Club Slot de Braga", pelo excelente andamento imposto, também num traçado em que nenhum dos pilotos estava absolutamente à vontade. Não tivesse havido o azar que apoquentou o "Team Smoke On/OFF" e teria havido uma luta muito mais empolgante.
Ao josé Pedro que veio a integrar o "GT Team", parabéns merecidos pelo excelente andamento conseguido, apesar do longo afastamento.
Quanto ao "Team Havoc", fica a sensação de que muito mais poderiam ter feito, pois foi notória a capacidade de andamento que demonstraram, quando em luta directa com os adversários. Parece ter sido culpa de um carro menos bom a condicionar o bom desenrolar desta equipa. Presenciamos um Hugo Figueiredo também muito rápido que não viu contemplado no resultado o esforço despendido.
Mas o meu maior elogio, esse, vai direitinho para os últimos classificados. Digno de realce a motivação que os trouxe a guerrearem-se sem complexos, com uma série de gente experimentada nestas lides. Sobretudo quando sabemos que o seu forte está nas corridas com modelos magnéticos. Parabéns pois a estesgloriosos, que tão bem souberam estar numa prova deste nível.
Classificação e entrega de prémios.
Rui Mota à direita na imagem, teve a honra de entregar os prémios aos vencedores, Augusto Amorim à esquerda e Rui Costa ao centro, o nosso correspondente londrino. Cumpriram a prova com um total de 1457 Voltas.
No segundo lugar, o "GT Team", com José Pedro à esquerda e Rui Mota ao centro. Completaram a prova com 1423 voltas.
O terceiro lugar foi conseguido pelo "Team Smoke On". De T Shirt branca o Daniel Lima e à sua direita José Eduardo, completaram a mesma com 1406 voltas. À esquerda na imagem, "o brincalhão do costume, Vítor Lopes"....
O "Team Havoc", viria a ocupar o quarto lugar. Vítor Lopes à esquerda recebeu a medalha pertencente a António Maia e ao centro, Hugo Figueiredo. Completaram 1384 voltas durante as 4 horas que durou a prova.
Vítor Lopes à esquerda e José Eduardo ao centro, ocuparam o quinto lugar nesta prova cumprindo 1343 voltas.
O "Team Herbalife" que ocupou o sexto e último lugar, era composto pelos gloriosos Frasco Leite à esquerda e à sua direita Miguel Guerreiro e ainda por Paulo Oliveira. Completaram 1283 voltas.
O "GT Team Slot Clube", quer fazer um agradecimento público a todos quantos se dignaram abrilhantar a modalidade, quer como participante, familiares ou simplesmente como observadores.
Não quer deixar também passar em claro todos aqueles que gostariam de ter repartido este convívio mas que por razões de força maior, se viram impossiblitados de o fazer.
E um agradecimento muito especial a duas pessoas. Ao Miguel Queirós, que apesar de impossibilitado, conseguiu numa fugaz presença de 5 minutos, fazer-se representar e ao Filipe Vilas Boas, que embora não podesse ter estado presente fisicamente, é a ele que lhe devemos o excelente trabalho apresentado no cartaz de divulgação do evento. É sem dúvida a este homem que deveremos agradecer o excelente trabalho desenvolvido em todos os cartazes por nós expostos. Obrigado Filipe.
Muito obrigado então a todos, fazendo votos para que a próxima jornada a decorrer nas intalações do "Club Slot de Braga" no próximo fim-de-semana, seja um êxito ainda maior.