Comprado que foi o Porsche 917 da NSR, como apaixonado pela marca em geral e pelo 917 em particular, logo o mesmo foi sujeito a uma criteriosa e minuciosa observação.
A procura de erros levou-me a descobrir alguns relativos ao modelo 917 em geral e outros relativos a este participante na edição de 1970 das 24 Horas de Le Mans, em particular.
Claro que muitos dos defeitos encontrados, são já fruto de um conhecimento profundo deste carro, mas é coisa que passará despercebido à grande maioria dos aficionados. E por tal razão, nem merecerá o seu apontamento, pois numa escala de 0 a 100, com toda a certeza daria entre 85 e 90, tal é o grau de proporções e perfeição das linhas gerais encontradas.
Nestas duas imagens elucidativas do modelo verdadeiro que deu origem à réplica em causa, verifica-se que os modelos da Porsche utilizavam jantes totalmente pretas.
Compreensivelmente, o fabricante equipou o seu modelo de forma a servir o melhor possível o seu cliente. E assim sendo, dotou-o já de algum equipamento de série, que lhe confere um comportamento acima da média. Pois então, encontramos um 917 equipado já com jantes de aperto em alumínio. Óptimo para quem compra, pois a sua evolução passará por um orçamento menos oneroso.
Mas então afinal, que mal têm as jantes?
Na verdade, quase nenhum, não fosse eu um picuinhas dos pormenores.
E a mim acaba por me chocar, olhar para tão belo modelo e conseguir ver entre o centro da jante e o pneu, um irritante friso na cor do alumínio. E como se não fosse suficiente, também nas rodas traseiras, deparo-me com um mais do que comum erro em quase todos os fabricantes e que consiste na apresentação do centro das jantes, exageradamente à superfície exterior das mesmas.
Comprei novo conjunto de jantes e também os centros das mesmas.
Deitada mão-à-obra, lá pintei a totalidade das mesmas no característico "preto". Nos centros das jantes das rodas de trás, com um pequeno berbequim, lá fui rebarbando parte da zona do seu centro, mas da lado interior, para dessa forma deixar que a parte do centro da jante propriamente, pudesse entrar um pouco no "insert". Desse modo, foi já possível que o "insert" das jantes traseiras, fosse algo mais dentro, conferindo-lhe um novo aspecto mais agradável.
Os pneu foram também motivo de cuidado, mas aqui mais com a preocupação dinâmica da máquina.
As jantes da frente receberam pneus de muito baixo perfil, ao passo que para trás, a preocupação foi a inclusão de pneus mais largos. Mas foi necessário proceder ao rebaixamento dos mesmos, porque pela sua largura, acabavam por tocar tanto no interior da carroçaria, como no lado oposto à cremalheira, no próprio chassis.
Com mais um bocado de trabalho, com uma broca muito fina, fiz a furação do que simula serem as porcas centrais de aperto das jantes, após o qual, as pintei de prateado de maneira a recriar o melhor possível essa ilusão.
Julgo ter merecido a pena, pois o resultado visual final, torna-se agora bem mais real e agradável.
Viva Amigo Mota.
ResponderEliminarQuem gosta não se cansa.
Cumprimentos de
J.C.Nogueira
Olá amigo Nogueira.
ResponderEliminarAssim é e começo é a correr o risco de cansar os leitores.
Um abraço