Foi este rali que impulsionou e despertou as marcas para a importância que o resultado aqui obtido, poderia ter na garantia de qualidade que poderiam oferecer ao cliente comprador.
E assim, as marcas viram-se obrigadas a apostas oficiais, investindo tecnologicamente, em desenvolvimentos mecânicos com vista à obtenção de resultados de relevo.
Duas marcas bem sucedidas nesta prova, foram a "Mercedes-Benz", através do seu modelo "220 SE" e a "Renault" com o seu histórico "A110".
A "Mercedes-Benz", viria a ser a primeira marca a conseguir ocupar nesta prova, os três primeiros lugares da geral, preenchendo assim o pódio final.
"Walter Schock / Rolf Bateau", foram aqueles que conseguiram o êxito maior, atingindo a vitória absoluta, na edição de 1960.
A "Revell" não perdeu o ensejo para a sua reprodução, naquele que é um dos maiores feitos deste histórico rali.
Sem que se trate de uma obra-de-arte, está aqui conseguida uma excelente reprodução. Tendo já a "Hobby Classic" feito a reprodução do mesmo modelo, apresenta no entanto um custo muito mais elevado e qualitativamente, perde bastante para este seu concorrente.
Os pormenores de acabamento no modelo da "Revell" estão bastante cuidados, pecando apenas pela falta dos cromados em torno dos vidros. Estes, surgem simulados através de pintura a prateado.
Mas, considerado o seu preço, facilmente se torna desculpável este pormenor.
No ano de 1971 foi a vez da "Renault", que através do seu mais que bem sucedido "Alpine A110" e tendo tido como equipa a ocupar o primeiro degrau do pódio, "Ove Andersson/David Stone" conseguiu êxito semelhante, numa edição em que o grau de intempérie esteve de facto do lado dos modelos mais pequenos e fáceis de dominar. Acontecia agora pela terceira vez na história deste rali o preenchimento do pódio por um só modelo e marca, já que a "Panhard" com o seu "PL17" se havia antecipado, decorria o ano de 1961, no ano seguinte ao êxito da "Mercedes-Benz".
Este belo modelo recebeu as honras da "Scalextric/SCX", que nos disponibilizou este excelente modelo. De fantásticas proporções, cor e acabamentos, poderemos mesmo inclui-lo, num lote de modelos de eleição. E aqui não faltam os agradáveis e tão inusuais cromados, que tanto contemplam os frisos dos óculos e janelas, como ainda dos pára-choques, retrovisor, faróis e frisos das dobradiças do capôt da frente.
A cor está correcta, e os logos perfeitos.
Comparados agora os dois modelos aqui mostrados, ressalta-nos de imediato a disparidade de dimensões existentes entre eles.
Mas o interessante é saber que ambos se encontram numa escala quase perfeita. Separam-nos 11 anos, o que denota também o quanto as marcas tiveram que apostar na evolução dos modelos, com o objectivo único de bater a concorrência.
Mas parece também estarmos perante um confronto "David e Golias".
O "Mercedes-Benz" é de facto uma máquina grandiosa e talvez de estética duvidosa, enquanto o "Renault Alpina A110" por seu lado, de reduzidas dimensões e linhas absolutamente cativantes, parecem proporcionar um posicionamento em pólos opostos.
No entanto, uma coisa temos a certeza. Ambos se encontram na galeria dos notáveis do automobilismo, pelos seus históricos feitos.
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Viva Amigo Mota.
ResponderEliminarObrigado por esta sua nota. Esclareço que me fez bastante jeito, pois como sabe gosto imenso de Renault e confesso estava algo desiludido com o A110,(parecia demasiadamente pequeno)por confronto com outros modelos.
Cumprimentos de
J.C.Nogueira
Grandes máquinas ambas, mas é difícil imaginar o Mercedes a ser rápido nas sinuosas estradas das imediações do principado, ao contrário do equilibradíssimo Alpine.
ResponderEliminarAiii, mister Mota...
ResponderEliminarEu já ando ao tempo a "namorar" esse Mercedes e já consegui esfriar os animos um pouco... e agora vêm-me carregar na ferida? :)
Abraço,
Hugo
Olá caríssimo Nogueira.
ResponderEliminarFico também contente ao saber que pelo menos para uma pessoa o que foi escrito, despertou interesse. E fico especialmente satisfeito, por constactar que é um dos maiores seguidores a interessar-se pela actual matéria.
Pois pode ficar absolutamente descansado, pois esse "Renault Alpine A110", quase fica na galeria das "obras-primas", e quanto às suas dimensões, ele é de facto bastante pequeno. Mas se se der ao trabalho de colocar o "Renault 5 Maxi Turbo" ao lado do "Alpine A110", garanto-lhe que vai ficar surpreendido.
Pode muito bem perder o complexo que sentia, de pensar ter um dos carros que mais gosta, incorrecto. Isso não é verdade, ESTÁ MUITO BOM.
Um abraço
Viva Pedro.
ResponderEliminarPois é verdade, como podiam aquelas banheiras, ser competitivas?
Mas não nos podemos esquecer que naquelas épocas, a Mercedes era uma marca já com bastante avanço nas competições e desenvolvimento dos motores. E aí, a potência contava, sobretudo se as condições climatéricas dessem também uma mãozinha. Também as suas suspensões constiuíam um dos avanços da época, portanto, embora as estradas não ajudassem, havia outros factores de que a Mercedes-Benz se valeu.
Um abraço
Olá Hugo.
ResponderEliminarMaldade minha pá. Eu já sabia desse fraquinho, mas como fui ao "Toys R Us" e estava lá guardado para mim, não resisti a umas linhinhas.....
E está bem bonito....
Um abraço Huguinho
Boas grande Mota!
ResponderEliminarSó te digo duas coisas:
- Esse Alpine está na minha mira;
- O Mercedes e a minha pista de rally... deixa-me no mínimo curioso.
Excelentes máquinas no seu tempo e lindíssimas intemporalmente. Abraço
Ahh, entao esse é o modelo que me andou a piscar o olho durante tanto tempo... assim sendo já estou mais aliviado, já nao o "namoro" mais :)
ResponderEliminarQuanto às virtudes e defeitos do Mercedes, certo que o tamanho e peso não o ajudariam em rally, convem contudo não esquecer algo que a Mercedes se orgulhava e que não abundava na altura: fiabilidade. Talvez este tenha sido determinante para a vitória.
Oh grande Morgado, bem vindo...
ResponderEliminarSe tens o Alpine na mira, não desperdices muito tempo, pois já devem começar a rarear.
Concordo contigo, duas máquinas interessantes e intemporais, sem dúvida...
Um abraço
Viva Hugo, pois é!
ResponderEliminarFoi até um pouco curioso porque tinha lá ido para comprar o Audi Quattro da Revell e lembrei-me de perguntar pelo Mercedes, o que me responderam que o meu estava guardado. Fiquei um pouco atrapalhado porque não me lembrava mesmo de o ter pedido. Mas claro que fiquei contente e chegado a casa, claro que foi fonte de inspiração para mais umas linhitas....
Quanto à fiabilidade, os alemães nas malucas guerras "Mercedes / Auto Union", ficaram muito à frente dos opositores e nesta fase do 220, ainda colhiam frutos dessas fantásticas batalhas.
Um abraço Hugo