Nuno Aguilar Campeão NASCAR

Em cima, os modelos participantes nesta última prova de NASCAR e em baixo, os festejos dos três melhor classificados, num campeonato em que Nuno Aguilar saíu vencedor e o iniciado José Pedro brilhou ao ocupar o terceiro lugar final.

A sexta e última jornada deste campeonato, acabou por confirmar a consagração de Nuno Aguilar como Rei dos Nascar e também a continuidade do crescendo de forma de Rui Mota, neste campeonato. Embora o nível das prestações tenha de um modo geral decaído, talvez pela deficiente tracção generalizada, o certo é que a animosidade da prova continuou a existir. Rui Mota e Nuno Aguilar impuseram-se soberanamente à demais concorrência mas daí para baixo o equilíbrio registado foi notório.
Mas como sempre acontece, foi na qualificação que se deu início às hostilidades. E pela primeira vez, Nuno Aguilar não estabeleceu a pole position, tendo desta vez cabido a Rui Mota o ataque à volta extra como prémio do tempo mais rápido para a pole position. Mas Nuno Aguilar acabou ainda por ser batido também por José Pedro, um iniciado que muito boa conta de si deu, nesta sua estreia em competições.
Pilotos e modelos participantes na primeira das mangas, em que só um dos pilotos não era iniciado. Aqui ainda não estava presente a pequenita Benedita.
O quarto posto foi conseguido por António Maia, que desta vez conseguiu dominar os seus ímpetos no sentido de não deitar tudo a perder logo na qualificação. A segunda manga acabou por ser completada por Emídio Peixoto, que muito embora não tenha feito a qualificação, aproveitou uma das vagas daquela manga para poder participar.
Para a primeira das provas ficaram então, com o melhor registo, Filipe Vilas Boas, seguido de Paulo Oliveira que tem andado um pouco em baixo de forma, Cristiano Vilas Boas e a fechar a tabela da qualificação, Jorge Borges. Mais tarde tivemos ainda a presença da muito pequenita Benedita, a estrear-se na velocidade, tendo sido para nós um agradável presente.
Deu-se então início à prova e Paulo Oliveira acabou por fazer valer a sua maior experiência, impondo um andamento difícil de seguir por parte de Filipe Vilas Boas. Entretanto mais para trás, a guerra era entre o Cristiano e Jorge Borges, denotando o petiz maior rapidez, mas Jorge Borges a tentar valer a sua maior maturidade, acabando esta por não compensar a avidez de resultados do pequenito Cristiano. Entretanto a Benedita muito calmamente ia deixando o seu bólide rolar pela pista, pois a sua tenra idade mais não lhe permite.
Para a segunda manga uma vez mais pairava a expectativa, pois sabendo que a subida de rendimento de Rui Mota era uma realidade, restava avaliar até que ponto também José Pedro se conseguiria imiscuir na luta, ou até onde poderia também ir um António Maia a querer mostrar que tinha aprendido umas coisas. O Emídio Peixoto, constituía a incógnita absoluta. E ligada a corrente, Rui Mota dispara e começa a ganhar confiança, pois Nuno Aguilar cedo se vê abraços com falta de contacto que o obriga inclusive a parar. José Pedro tenta disso tirar partido, colocando-se na segunda posição. Mas daí para a frente, Nuno Aguilar também com andamento aguerrido passa ao ataque, não permitindo que este iniciado o desfeiteasse, roubando-lhe de novo a posição. Por outro lado, António Maia que não consegue lutar com
José Pedro, mantém no entanto Emídio Peixoto atrás de si.

A velhada, essa, sempre numa boa, como se pode observar......

Na grelha de partida, José Pedro ainda ocupou a segunda posição....
Mas este segundo lugar foi suficiente para garantir o título que Nuno Aguilar bem soube conservar desde a primeira prova, conseguindo Rui Mota o segundo posto e José Pedro, esse iniciado que deu nas vistas, o terceiro degrau do pódio. De realçar ainda o quarto lugar no final do campeonato para outro iniciado, o Filipe Vilas Boas. Com menos um ponto, António Maia consegue o quinto posto, seguindo-se-lhe Francisco Matos. Boa presença ainda para o pequenito e também iniciado Cristiano Vilas Boas, que conseguiu um excelente 7º lugar absoluto. Daqui para baixo, os pilotos tiveram participações esporádicas e intermitentes, cabendo-lhes quase classificações aleatórias, num campeonato que decorreu sempre com elevado nível de disputa pelos lugares cimeiros.

No final desta última prova, foi Rui Mota quem ganhou, seguido de Nuno Aguilar e esse novo craque, José Pedro, ocupou o terceiro posto.


A classificação da prova ficou assim ordenada:
1º - Rui Mota – 135 Voltas (11 de Bónus) – 146 Voltas
2º - Nuno Aguilar – 132 Voltas (4 de Bónus) – 136 Voltas
3º - José Pedro – 127 Voltas (1 de Bónus) – 128 Voltas
4º - Paulo Oliveira – 124 Voltas (1 de Bónus) – 125 Voltas
5º - António maia – 123 Voltas
6º - Filipe Vilas Boas – 122 Voltas
7º - Emídio Peixoto – 119 Voltas
8º - Cristiano Vilas Boas – 101 Voltas
9º - Jorge Borges – 96 Voltas
10º - Benedita – 69 Voltas


A classificação no campeonato ficou ordenada conforme a tabela que abaixo se expõe
1º - Nuno Aguilar – 120 Pontos
2º - Rui Mota – 105 Pontos
3º - José Pedro – 67 Pontos
4º - Filipe Vilas Boas – 57 Pontos
5º - António Maia – 56 Pontos
6º - Francisco Matos – 52 Pontos
7º - Cristiano Vilas Boas – 46 Pontos
8º - Paulo Oliveira – 41 Pontos
9º - Matos Sénior – 39 Pontos
10º - Paulo Mendes – 23 Pontos
11º - Emídio Peixoto – 19 Pontos
12º - Jorge Borges – 15 Pontos
13º - Raquel Peixoto – 6 Pontos