terça-feira, 15 de setembro de 2009

Safari, em imagens e em miniatura

.O vencedor da edição de 1962 do "Rali Safari", foi Volkswagen 1200.
Incrível, mas falou mais alto a robustez de um modelo que enfrentava as vagas de calor próprias daquelas provas e que obrigavam a um fartote de abandonos com motores sobreaquecidos, através de uma motorização que se servia apenas do ar, como arrefecimento. Dispensando a água, acabaram por se tornar carros fantásticos ultrapassando assim a dificuldade do excessivo aquecimento, numa época em que a fiabilidade dos motores ainda não era uma constante.

Tripulado pela dupla "Tommy Fjastad-Bernhard Schmider", impuseram incrivelmente um modelo que não ultrapassava os 44 cv de potência, o que vem comprovar a dureza imposta por uma prova daquela natureza.


Na edição de 1965 do mesmo rali, foi a Volvo através do seu modelo PV544 e com a dupla local dos irmãos "Singh", "Joginder Singh-Jaswant Singh", a impor a importância da maior quantidade de cv no motor.

Prova de real e extraordinária dureza, deixava imensos estragos na mecânica, acabando por ser poucos os que logravam chegar ao fim.
Em termos de modelos de Slot, foi uma matéria ainda pouco explorada, para além dos mais actuais modelos que os fabricantes foram editando. Depois, era aproveitar os moldes e acoplar uns respiros para os filtros de ar.

É pena não ver-mos mais daqueles que fizeram a história de um dos mais difíceis ralis e todos os tempos.

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9 comentários:

  1. Oh mota... tinhas mesmo que falar dum carro alemão pah!

    Ainda por cima um carro desenhado pelo Hitler... Vais ter problemas canudo... vê lá...


    Abraço

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  2. Olá Morgado

    Diz-se isso de facto, mas ainda não consegui a confirmação.
    Segundo a história que conheço, um austríaco de nome Ferdinand Porsche, recebeu uma encomenda de um outro austríaco, agora de seu nome Adolf Hitler, com as descrições gerais das características que o modelo deveria ter.
    Carro barato, baixo consumo, pouca manutenção e chamar-se-ia, "VOLKSWAGEN", que em português só quer dizer "carro do povo".
    Quanto ao seu desenho, consta-se que as primeiras linhas desta fabulosa máquina intemporal, tenham saído das mãos desse estadista, mas consta-se, nunca confirmei isso.

    Um abraço grande Morgado.

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  3. Carissimo:

    Como eu adoro aulas de história :)

    Eu explico-te: essa informação recolhi-a num documentário do Canal História. Segundo eles Porsche fez um prototipo que basicamente parecia um carocha tradicional mas bastante tosco. Para teres um ideia só tinha uma óptica á frente do lado do condutor e não era embutida, era aparafusada na carroçaria.
    Este modelo foi apresentado a Hitler e este gostou tanto que decidiu ele próprio definir e desenhar a "cosmética" do mesmo. Embutindo as ópticas, definindo os cromados, e pormenores afins.

    Vou tentar encontrar essa história, só pra ti vizinho! Eheh

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  4. Bem, cuidado com a veracidade do canal História... :)


    Agora mudando de bólide: um dos modelos que mais me marca ter visto no Safari, está nessa colecção e é o Citroen DS azul... quem seria o maluco (e endinheirado) que meteria um carro desses, neste rally?

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  5. Viva Amigo Mota.
    É sempre bom não confundir História com estória e por vezes onde menos se espera assim acontece.
    Não estou a dizer de modo algum que seja esse o seu caso.
    É sempre um prazer ler as suas notas.
    Cumprimentos de
    J.C.Nogueira

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  6. Viva amigos Nogueira e Morgado.

    Para que se passe mesmo da estória à História, proponho que estejam atentos ao artigo que brevemente será publicado.

    Um abraço amigalhaços...

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  7. Morgadinho, Morgadinho...

    ....não terás feito confusão nenhuma com a História do 2CV? ... e misturado um sr. de nome Adolf????

    Um abraço

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  8. Não Mota, não fiz confusão... Mas também continuo sem encontrar a confirmação de ditacuja informação...

    Não posso acertar todas né? :)

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  9. Viva Morgado.

    Claro, por vezes não acertamos, mas não és o primeiro a afirmar isso. No entanto, nos meus compêndios da "Volkswagen", especificamente dos carocha, nunca consegui lêr nada disso. Interessante é saber que depois da guerra, foi um Sr. inglês que levantou a marca de wolfsburg.

    Um abraço Morgado

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