Toyota Supra

Autor : Miguel Morgado

O sucesso na vida real do Toyota Supra da equipa “Castrol TOM's” levou a que este poderoso "muscle car" se tornasse num ícone da realidade virtual nas mãos de muitos jogadores de “Gran Turismo” na Playstation da Sony.

Mas é o Supra real que escala vertiginosamente a colina de Goodwood, e venceu árduamente em 1997 o Campeonato Japonês de GT pelas mãos de "Michael Krumm / Pedro de la Rosa".

O campeonato japonês iniciou-se em 1994 com uma série de carros de GT, modificados nas versões reconhecíveis dos modelos de produção, e rápidamente ganhou popularidade dentro e fora de portas.

O campeonato de 1997 de JGTC viu o Supra alinhar ao lado de competidores da classe GT500 que incluíam o Porsche GT1 e 2 Honda NSX, Lamborghini Diablo e Nissan Skyline. O carro estava equipado com um motor 35G, um desenvolveimento do 16-valvulas, tratando-se de uma unidade 2.0 litros, usada na IMSA (o motor 503) e no Toyota Corolla WRC (35GTE). Os regulamentos de GT permitiam que o motor do Supra fosse afinado para ter mais de 480cv de potência.
O carro causou imediatamente impacto no campeonato, com Krumm a estabelecer um novo recorde na qualificação do circuito de Fuji na segunda corrida da época, liderando assim os 5 Supras que ficaram nos 5 primeiros lugares da grelha.

No final da sexta corrida, Krumm e de la Rosa já tinham alcançado 2 vitórias e um segundo lugar, tendo ainda assim que batalhar duro para assegurar a vitória na geral. Quando a bandeira de xadrez se agitou no circuito de Sugo estavam empatados pontualmente com Masahiko Kageyama, mas conquistaram a vitória por maior numero de pódios.


O JGTC permanece o maior e mais popular evento motorizado do Japão e em 2006 a Toyota conquistou mais êxitos com Juichi Wakisaka e Andre Lotterer a conquistar o campeonato de pilotos num novo carro baseado no "Lexus SC430".


Características técnicas do modelo real

Motor
Configuração: 3S-GE Straight 4
Localização: Frente, montado longitudinalmente
Valvulas: 4 valvulas / cilindro, DOHC
Injecção: Denso Fuel Injection
Aspiração: Turbo e Intercooler

Transmissão
Chassi/Carroçaria: aço
Direcção: pinhão e cremalheira, assistida
Travões: discos ventilados em todas
Caixa de Velocidades: Hewland 6 velocidades, manual
Tracção: RWD

Dimensões
Peso: 1150 kg / 2535.3 lbs
comprimento/Largura/Altura: 4520 mm (178 in) / 1910 mm (75.2 in) / 1200 mm (47.2 in)

Performance
Potencia: 480 cv / 358 KW
Potencia/Peso: 0.42 cv / kg



O modelo de Slot

Um modelo muito estável e bonito, de acordo com os modelos da mesma série editados pela "Ninco" baseados no mesmo conceito mecânico. Com íman e saído da caixa é óptimo de se conduzir e bom para dar os primeiros passos, se bem que hajam dentro do mesmo fabricante, modelos menos bonitos com o mesmo resultado.
Ressalvo apenas o apoio do aileron traseiro. De aspecto frágil e estética menos agradável, tem na prática resultados optimus quando sujeito ao impactos. De um plástico mole, a sua flexibilidade ajuda bastante nesse sentido.
Pena a simplicidade que o mesmo apresenta nas suas linhas e que será uma provável representação dos seu tempos mais primários de desenvolvimento.





O seu chassis de fundo completamente plano, cumpre com as iniciais exigências dos slotistas. Permite rodas de maior largura, caso se pretenda optar por uma preparação de elevado desenvolvimento. Para esse efeito, é necessário também pensar no enrigecimento de mesmo, sobretudo na zona de encaixe do motor, pois fica sujeito a grandes vibrações,

após receber um motor mais potência. Para isso, recorre-se normalmente a um reforço com cola quente derretida, para melhor fixação do motor.

Quando levado ao limite da preparação, equipando-o com material calibrado e de aperto, torna-se mesmo uma máquina de eleição, ficando a fazer parte duma restrita lista de modelos a bater.

Características técnicas do modelo de Slot

Motor: NC5
Posição do motor: Anglewinder invertido
Íman: neo traction, na traseira, removível
Patilhão: normal com suspensão

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