.Uma história de encantar
Desde veículo que passou a constituir um dos símbolo do "Poder Nazi" e que pelas diversas etapas da sua vida passou ainda por Bugy, estrela de cinema, modelo de culto para alguns, modelo de Slot ou de coleccionismo e alvo dos mais díspares modificadores, "esta carocha" de uma polivalência sem exemplo e inigualável, está recheada de história e histórias, de que mais nenhum modelo de 4 rodas se conseguiu aproximar.
O modelo "Volkswagen" que mais conhecido ficou por "Carocha" por analogia com a forma zoológica que encontramos dispersa por toda a natureza espalhada pelo mundo, e que dependendo da língua se poderá chamar "Escarabacho", "Beetle", "Käfer", "Coccinelli", .... acabou por resultar de "uma obra política".
Chegado ao poder, "Adolf Hitler" emprendeu uma das promessas que havia propagandeado. O "carro do povo", que na original língua se diz "Volkswagen", Volks - Povo e Wagen - Carro.
Chegado ao poder, "Adolf Hitler" emprendeu uma das promessas que havia propagandeado. O "carro do povo", que na original língua se diz "Volkswagen", Volks - Povo e Wagen - Carro.
Foram alguns os protótipos que anteciparam as famosas formas, tomando as designações de "V1", "V2" ou "VW-3" consoante a progressão das etapas que ia percorrendo. Nas imagens de cima é possível observar-se alguns dos aspectos que o modelo foi tendo ao longo da sua evolução.
Nos anos de 1935/36, surgem os primeiros protótipos "V1", que dispunham de motorizações de 4 cilindros boxer refrigerados a ar, debitando 22 Cv às 3.100 rpm.
Desta série nasceram as respectivas evoluções que passariam inclusive em fase de protótipo, por alguns modelos cabriolet.
Em paralelo, este genial engenheiro criador Ferdinand Porsche, desenvolvia projectos para a "Zündapp" e "NSU", o que lhe ia proporcionando aperfeiçoar o melhor de cada um dos desenvolvimentos, servindo assim de tranpolim para um projecto maior, este, deste desafio do estadista.....
Os primeiros modelos com carácter final, não viram de imediato reconhecido o seu "popular e actual verdadeiro nome", sendo naquela data baptizado como "KDF-Wagen", Type-VW 38 e VW 39, decorria o ano de 1937 / 1938 e três anos depois a versão cabriolet, portanto, em 1941.
Este famoso, que nasceu para que cada alemão pudesse desfrutar dos prazeres de possuir um automóvel, viu essa questão definitivamente adiada pela contingência da dramática "Segunda Guerra Mundial" e que apoquentou não só os alemães mas a maioria das nações Europeias.
Os KDF-Wagen, em versão standard e cabriolet
Em cima, imagens da evolução desde os modelos KDF até aos Volkswagen e suas respectivas evoluções que passaram pelos modelos transformados para fins militares e em baixo, a mesma evolução a partir do pós-guerra até aos tempos mais modernos.
Em cima, imagens da evolução desde os modelos KDF até aos Volkswagen e suas respectivas evoluções que passaram pelos modelos transformados para fins militares e em baixo, a mesma evolução a partir do pós-guerra até aos tempos mais modernos.
Uma imagem em que na zona central surge um modelo de 1956 a rebocar o "Beetle - Fun Cup" e ainda o comemorativo do "1.000.000 exemplar" a dourado.
A chegada da guerra, levou a que toda a produção fosse reconvertida para fins militares. O modo de concepção do modelo facilitou tal tarefa, dada a existência de um chassis onde se fazia assentar toda a carroçaria e componentes interiores do modelo.
Por essa razão, depois de trabalhadas as suspensões por forma a que todo o conjunto ficasse mais elevado, criou-se o "Kubelwagen", modelo todo-o-terreno bastante divulgado sobretudo pela indústria cinematográfica, através de inúmeras películas dedicadas à maior de todas as guerras.
Recebeu a designação "Type 21" e foi um autêntico cavalo de batalha dos alemães, sofrendo todo o tipo de modificações de forma a adaptar-se às inúmeras dificuldades que se lhes iam deparando.
Inclusivamente, aquando do embargo dos combustíveis à Alemanha, modificou-se a frente passando a receber uma caldeira para carvão, onde após a libertação de gases que o mesmo proporcionava, estes eram encaminhados para o motor servindo de fonte de alimentação para que se tornasse possível a combustão do mesmo.
Surgiram ainda as versões anfíbias a partir do mesmo projecto, recebendo estes a designação de "Schwimmwagen" Type 128, com motores de 25cv.
Encontra-se em Portugal, propriedade de um Sr. alemão, um destes raríssimos modelos
Foram ainda inúmeras as adaptações para os mais diversos fins, tanto militares como civis, tendo-se prestado para ambulância, pick-up, entregas de correios com uma enorme caixa fechada, enfim, uma panóplia de soluções e conversões que lhe conferiram uma polivalência sem igual.
Em baixo mostra-se uma das mais curiosas modificações caseiras, no caso, para fins civis. Mas esta é apenas uma das infindáveis alterações a que se prestou este modelo, sempre de acordo com a imaginação dos seus proprietários.
Em cima, a réplica do famoso "Herbye", numa reprodução de assinatura "Pink-Kar"A "Revell", propôs a reprodução do "Fun Cup", troféu entre modelos todos iguais e que tem como prova mais curiosa, as "25 Horas de Spa".Resumidamente, aqui se deixa uma pequena história dos primeiros passos do maior carro de todos os tempos.
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Eheh, mais um bocadinho de história...
ResponderEliminarGostei, queor mais mestre!
Abraço
Viva Morgado.
ResponderEliminarFico é sem saber onde descobriste esse "carocha" com um farol só do lado do comndutor.
E quanto aos primeiros traços esgalhados pelo ditador, nicles batatinhas, também não consigo descobrir.
Se tiveres alguma coisa, agradeço, para conseguir completar os meus conhecimentos e corrijir o que fôr necessário.
Um abraço Morgado.
Boas.
ResponderEliminarMais uma excelente reportagem Mota! Parabéns!
Como diz o Morgado, um pouco mais de história.
Abraço.
Olá Miguel
ResponderEliminarObrigado por mais um elogio e vindo de quem vem, não há dúvida de que só posso sentir orgulho.
Um abraço
Quem escreveu este texto não esconde a sua admiração e interesse pela marca e modelo em questão, pois não? ;)
ResponderEliminarParabéns pelo "post"... um abraço,
Hugo
Viva Hugo,
ResponderEliminar...pois é claro que não, é mesmo paixão...
Um abraço e obrigado