A "MG Vanquish", nasceu pela dissidência de alguns funcionários da marca "Fly", partindo à descoberta e conquista de novos mundos.
Em mente, um secreto projecto.
Sentindo-se aptos e capazes de revolucionar neste mundo, lançaram-se também através de modelos duma categoria pouco explorada, provavelmente como forma de melhor garantir o sucesso deste nascimento.
A categoria escolhida contemplava modelos que haviam militado no bem sucedido campeonato "Can-Am" e a primeira aposta, um modelo cujo seu piloto fora "Campeão do Mundo de Formula 1", tratando-se do "Lola T260". "Jackie Stewart" era o piloto escolhido e a prova, "Riverside 1971".
O modelo constituído por três órgãos básicos, um chassis, um sub-chassis e uma carroçaria, era depois ainda complementada por um interior onde fora também depositado bastante cuidado estético.O chassis servia quase exclusivamente para apoio do sub-chassis. Este por sua vez, torna-se o principal apoio de todo o conjunto, pois é nele que se agregam o motor, o conjunto dos dois eixos e o patilhão.
A cremalheira, ou melhor, aquilo que parece uma vulgar cremalheira mas de aspecto algo volumoso, proporciona um autêntico milagre de comportamento destes carros.
Pois trata-se afinal de um autêntico diferencial, exactamente igual ao de um modelo verdadeiro. Um milagre reduzido à escala.
Posto o modelo em pista, o resultado proporcionado traduz-se por uma condução extremamente suave e de uma agradabilidade fora-de-série. A tendência para a derrapagem é fortemente minimizada, suavizada e quase anulada.
Graves erros acompanharam este extraordinário desenvolvimento.
Todo o conjunto era constituído por matéria plástica sem a resistência necessária para os esforços que destes modelos exigimos sempre e sem dó nem piedade.
Nestas imagens, alguns conselhos para que o conjunto funcione melhor e se torne mais durável.
O conjunto do satélite, deverá ser bem lubrificado com uma boa maça consistente.
Mas sem grande solução e que foi o calcanhar d'Aquiles do conjunto, estão os dentes do conjunto que fazem própriamente as vezes de cremalheira. Sem margem para penetrar o veio do motor como vulgarmente acontece numa vulgar cremalheira, os dentes desta ficam muito sujeitos ao desgaste prematuro, comprometendo em absoluto todo o êxito do projecto.
E foi por aqui que se deu o declínio deste extraordinário desenvolvimento, que poderia ter enveredado o Slot por outros desenvolvimentos.
Duas versões deste Lola foram editadas e ainda vários outros modelos, mas outra questão também se levanta e que terá certamente prejudicado a extrapolação para a ribalta, deste fabricante. Tem a vêr com a escala.
Tratando-se a "Fly" de um fabricante relativamente fiável, servimo-nos de um "Porsche 917/10" deste fabricante e que militou no mesmo campeonato, como termo de comparação relativamente às cotas dos modelos. É de facto brutal e inadmissível, a disparidade entre ambos.
Sem saber ler nem escrever, sou o feliz proprietário de um desses modelos... Não sabia ser o primeiro da MG Vanquish, escolhi-o por ter sido conduzido pelo Jackie Stewart.
ResponderEliminarEssa solução para além de erros de escala se calhar também tinha problemas de peso, não?
ResponderEliminarE não me parece que qualquer tentativa de o encaixar num campeonato multimarca corresse lá muito bem.
Digo eu...
No entanto parece-me de facto um enorme esforço para trazer á "nossa" escala um pouco mais de pormenor.
Abraço!
Viva.
ResponderEliminarMais uma boa peça. Parabéns.
Cumprimentos de
J.C.Nogueira
Uma vez mais obrigado, amigo Nogueira
ResponderEliminar