segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Os Audi LMP1 da "SCX"

.
O modelo "R8" da Audi e reproduzido pelo fabricante "SCX", foi alvo de algumas edições e evoluções.Alvo de algumas decorações, representando algumas versões participantes em vários campeonatos, a "SCX" fez gala e louva-se o facto, de reproduzir também algumas delas e em número considerável, das quais aqui se mostram algumas.

Fazendo parte das primeiras séries, este bonito modelo da "Gulf" que representa a primeira linha deste modelo participante na primeira época da "Audi" no campeonato LMP com o modelo "R8".
Exactamente com a mesma linha do anterior modelo, a versão oficial e ganhadora das "24 Horas e Le mans" em 2000.
A outra versão oficial que participou na mesma edição de 2000, na mítica prova francesa.

O modelo agora apresentado e representando também uma versão participante em Le Mans, tendo terminando a mesma no 4º lugar no ano de 2005, surge já com algumas modificações respeitantes à carroçaria.

Numa comparação entre as duas séries, verifica-se que o aileron foi modificado na extremidade exterior, surgindo uns apêndices laterais que se prolongam até à carroçaria. Também a forma de encaixe dos apoios centrais, foram sujeitos a modificação, compensando a maior fragilidade inicial.

Igualmente, o apoio feito pela carroçaria ao chassis na zona da cava das rodas da frente foi modificado, seguindo a natural evolução do modelo verdadeiro. Assim, a parede de escoamento de ar das cavas das rodas foi prolongado para trás, perdendo o aspecto de pequeno pilar, inicial.
Na imagem inferior, pode bem observar-se a diferença nas carroçarias relativamente a este último aspecto enunciado, com uma parede muito mais pronunciada no sentido da traseira do modelo.
Mas a "SCX", optou por dar continuidade a este modelo aproveitando-a para uma aposta mais ousada. Com a criação da sua série "Pro", dedicada a modelos para a competição, recriou o "Audi R8", mas aligeirado. Partindo da última evolução desta carroçaria, fabricou-se um novo modelo em que a zona do cokpit perdeu todo o conjunto de pormenores e passando a uma zona absolutamente lisa. O grupo óptico da frente desapareceu e o plástico que constitui a carroçaria passou a ser de matéria mais leve e transparente. Pintadas por dentro, estas carroçarias tornaram-se praticamente imunes aos acidentes, no que a riscos de pintura dizem respeito.
O aspecto geral manteve-se inalterado, com a excepção das rodas que passaram a ter aspecto distinto das dos modelos da série normal. Tendo-se recorrido a material calibrado e de aperto, as jantes viram reduzido o seu diâmetro e os pneus a sua largura e o seu composto.
Na imagem de baixo, enquanto o modelo da direita integra um cokpit pormenorizado, o da esquerda é absolutamente liso.
Também o grupo óptico, com a finalidade de aligeirar o modelo, acabou por desaparecer passando a um cristal absolutamente transparente e sem recheio.
Mas a zona de trabalho sério por parte do fabricante, prendeu-se no chassis. Este, absolutamente novo, adquiriu conceitos pensados exclusivamente para a competição.
De forma quase lisa, integra agora um berço de motor basculante que permite regulações. O patilhão passou a ser de aperto por intermédio de parafuso. Este por seu lado passou também a ser novo, tendo sido abandonado o sistema de palheta dupla comum neste fabricante. O aperto do chassis evoluiu também, recebendo agora apenas dois pontos de aperto à carroçaria, um junto ao patilhão e outro na extremidade posterior. O motor foi também alterado, abandonando-se o cansado "RX4" e recebendo nas primeiras séries da "Série Pro" o "Pro Speed" e na segunda série o "RX-4H".
Uma verdadeira evolução tecnológica foi introduzida nestes modelos, mas que de proveito duvidoso. Foi desenvolvido um travão mecânico accionado na cremalheira. Sendo o berço basculante e com movimentos longitudinais, as forças geradas no arranque e travagem permitem uma deslocação do conjunto chassis/carroçaria onde este travão está montado, relativamente ao conjunto berço do motor/eixo posterior. Assim, quando o modelo arranca a cremalheira descola do travão e quando trava, o conjunto chassis/carroçaria desloca o travão a eles acoplado contra a cremalheira, aumentando e ajudando dessa forma a um poder de travagem extra.
Em cima a primeira série e em baixo a segunda. A diferença está no motor e na decoração da carroçaria.
Em baixo, o chassis da série normal, bem diferente do da série "Pro".

Os dois tipos de motor que integram a série "Pro".
A última evolução, foi mesmo a passagem do modelo "R8" para o "R10 TDI". Modelo novo em tudo, não permite uma comparação relativa a evoluções a não ser para indicar que vem agora equipado de série com um chassis em que o berço do motor e o seu eixo posterior são basculantes, mas que corresponde à política dedicada à generalidade dos modelos.


Relativamente ao modelo "R8", espaço ainda para dedicar alguma atenção o modelo editado em plástico transparente.
Em tudo igual aos anteriores, apenas nos é disponibilizado de forma a que se observe todo o interior. É sempre uma imagem interessante esta de se poder observar os órgãos mecânicos e as suas engrenagens. Em todo o caso é sempre possível pintá-la, por dentro ou por fora.

Em cima, o pilar de aperto da carroçaria ao chassis e o patilhão também de aperto.
Em baixo, o suplemento à travagem proporcionado por uma borracha que se aconchega à cremalheira no momento das desacelerações. As jantes apresentam o insert preto e não prateado como nos das anteriores versões e nos pneus não surgem os stickers da "Michelin".
O motor neste caso é o "Pro Speed".
.

2 comentários:

  1. Viva Amigo Mota.
    Mais uma peça excelentemente documentada. Parabéns.
    Cumprimentos de
    J.C.Nogueira

    ResponderEliminar
  2. Muito obrigado uma vez mais amigo Nogueira.

    Cumprimentos

    ResponderEliminar