quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Panoz LMP1 - Fly

O Panoz LMP-1 tem uma longa história e bem sucedida para um protótipo contemporânea. Este protótipo, com raízes num chassi GT-1 e num motor montado na frente não sendo assim convencional, foi forjado para ser um vencedor e uma surpresa.

A disposição do motor na frente do Panoz LMP significa uma maior percentagem do peso total na frente do carro. Isto tem o efeito de permitir uma maior downforce sobre o eixo dianteiro e pneus dianteiros, tendo portanto,que ser maiores. A posição do motor na frente empurra o piloto quase até á linha central do eixo traseiro. O resultado positivo é que o condutor está mais bem posicionada no chassis do ponto de vista do feedback do carro.


O Panoz LMP-1 Roadster S fez a sua estreia na segunda corrida da American Le Mans Series em 1999. Apoiados pela patrocinadora Visteon, apenas um carro estava disponível na altura, levando a que usassem um antigo Panoz Esperante GTR-1 modificado para a classe LMP. No entanto, o LMP-1 Roadster-S teria um bom desempenho em sua estréia, conseguindo um quinto lugar a apenas uma volta do vencedor. O segundo chassi foi concluído após a corrida a tempo da equipa competir nas 24 Horas de Le Mans. Ambos os carros em estreia na resistência,conseguiram um sétimo e um décimo primeiro lugar logo atrás da BMW, Audi e Toyota.
No regresso ao ALMS em Mosport, ambos os carros foram capazes de superar os velhos Riley & Scott-Ford, Ferrari 333 SPs, e retirados BMW V12 LMRS obtendo o primeiro e segundo lugar. A próxima tentativa veria o BMW V12 LMR a retomar a posição de topo, embora os dois Panoz completassem o pódio. Ambos os Panoz voltariam a subir ao pódio e vencer em Portland, antes do evento de endurance Petit Le Mans. O terceiro LMP-1 Roadster-S foi agora concluído, sendo vendido à J & P Motorsport, permitindo a todos os três carros terminar a corrida. Com o carro da fábrica a obter uma vitória total sobre a BMW, o segundo seria quinto e o J & P décimo primeiro do Motorsport. Os dois Panoz de fábrica terminaram a temporada sem uma vitória, mas os seus feitos levaram a Panoz LMP a ficar em segundo no campeonato de construtores por apenas dois pontos sobre a BMW.

Para 2000, um antigo LMP-1 de fábrica foi vendido à dinamarquesa Team Den Blå Avis para concorrer no Racing Sports World Cup, enquanto dois novos carros seriam construídos para a equipa de fábrica da American Le Mans Series. A temporada não começou bem para a fábrica no entanto, nenhum carro conseguiu terminar as 12 Horas de Sebring. Os carros serão recuperados em Charlotte e terminando em segundo e quinto antes do final da época viajaram paranovas rondas europeias. Silverstone mais uma vez deu um segundo lugar atrás de uma BMW antes da equipa de fábrica se dirigir para as 24 Horas de Le Mans.

Em Le Mans, aos dois Panoz de fábrica juntaram-se o da Blå Den Avis Panoz que tinha melhorado na Sports Racing World Cup.Mais dois LMP-1 se juntaram da equipa japonesa Team Dragon, usando um carro da fábrica e um carro recém-construído. Todos os cinco iriam terminar, apesar do Den Blå Avis não se ter classificado. Os outros quatro carros ficaram em quinto, sexto, oitavo e décimo quinto. Antes de retornar aos Estados Unidos,ainda participaram nos 1.000 km de Nürburgring prova realizada para a ALMS. O Panoz LMP-1 Roadster S conseguiria levar a vitória sobre a BMW, a única vitória que o carro iria conseguir no ano inteiro. A Panoz não conseguiria mais nenhum pódio na ALMS até á sétima corrida, seguido por outro em Portland. A defesa dos vencedores da Petit Le Mans, mais uma vez falhou perante a BMW, tendo apenas um terceiro e quarto lugares no evento, antes de fechar a temporada.

Caracteristicas do modelo real

Designer: Andy Thorby
Disposição: motor dianteiro, tração traseira
Monocoque: Fibra de carbono e honeycomb monocoque de alumínio (Elan / fabricação DPS).
Motor: Elan Power Products V8, 2 válvulas por cilindro, 2 restritores de ar x 33,1 milímetros
Cilindrada: 6,0 litros

Potência: 620 cv @ 7200 rpm
Binário: 538 lb-ft. @ 6500 rpm
Caixa de velocidades: X-Trac 6-velocidade, interior, longitudinal, sequêncial
Direcção: assistida, pinhão e cremalheira

Travões (F / T): 15.0-in. discos ventilados - Hitco Carbon/15.0-in. discos ventilados - Hitco Carbon
Rodas: BBS, (f) 18 x 13-1/2, (r) 18 x 15
Pneus: Michelin, (f) 33/65-18, (r) 37/71-18
Comprimento: 4640 milímetros
Largura: 2000 mm
Distância entre eixos: 2750 milímetros
Peso: 908 kgs. (1999 média Le Mans)
920 kgs. (2000 média Le Mans)
933 kgs. (2002 média Le Mans)
933 kgs (2003 média Le Mans)
Capacidade do depósito: 90 litros




Caracteristicas do mini-modelo

Motor: inline, 20000 rpm

Transmissão: veio central

Luzes: N/A

Patilhão: normal


Sem dúvida uma excelente reprodução da Fly. Os detalhes estão todos lá, no que é possivel comparar nas fotos com o protótipo em cima.



Em pista, e com o iman colocado é uma máquina insaciável, ávida por rectas longas e destemda em curva... Ás vezes até um pouco demais, o que lhe pode valer valentes danos.

Se por um lado os pormenores são deliciosos e já tradição da Fly, a resistência dos modelos também é sobejamente conhecida. Isso e a qualidade da borracha dos pneus que após alguns meses de armazenamento, mesmo em ambiente controlado começam a largar um estranho oleo e tornam-se rigidos como plástico.

Mas mecanicamente é uma máquina interessante. Pena a falência da marca senão...

Obrigado Mota por mais um modelo emprestado da tua longa coleção.

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4 comentários:

  1. Viva.
    Esta "peça" está um bocado confusa nas inserções.
    Cumprimentos de
    J.C.Nogueira

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  2. Está sim senhora amigo Nogeuira.

    Houve por aqui a chamada "troca baldroca" e ficou aqui.

    Obrigado pela atenção e pedimos desculpa pelo lapso

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  3. Boas.

    De facto, alguns problemas de formatação são evidentes...

    Mas nem por isso desmerecem mais um excelente artigo sobre um LMP tão original como este Panoz.

    Grande abraço.

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  4. Permitam-me que discorde quando é dito que o Panoz tem motor frontal, isso não é correcto, tem sim motor central com condutor "traseiro". :)

    O motor está colocado equidistante dos dois eixos para uma distribuição de pesos equitativa.

    Colocar o piloto na frente só se fosse ao estilo Porsche 956, ou seja em cima do eixo dianteiro ou quase, por isso pôs-se o desgraçado lá atrás de todo. Convém não ser muito dado a enjoos, porque tão próximo da traseira deve fazer ums quilómetros dum lado para o outro numa corrida de 24 horas.

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