Duas temporadas depois da "Audi" suspender oficialmente o apoio aos Audis R8's , os protótipos de quatro anéis mostraram novamente ser o carro a bater em 2004. Na temporada anterior, o R8 foi trocado pelo segundo violino da marca, numa clara jogada comercialde relançamento da sigla "Bentley" para o topo do mundo, pois esta havia sido adquirida pelo colosso alemão. Para as 24 Horas de Le Mans de 2003, a marca apostara então no "Bentley Speed 8", depois de uma campanha de três anos de sucesso com o bem nascido "Audi R8". A equipa britânica acabou por se retirar das corridas novamente, retomando a "Audi" todo o saber adquirido, numa aposta ainda a recaír no mesmo e velho "R8".
Para a temporada de 2004 algumas pequenas modificações foram realizadas no pacote de sucesso, principalmente para cumprir os novos regulamentos LMP1 e LMP2. A asa traseira foi reduzida em largura a partir da original de 2 metros, passando para os 1,8 metros. Para equilibrar a perda de "downforce" traseiro, a frente foi ligeiramente modificada, bem como, logo atrás, na zona dos extractores traseiros. Com 80 litros inicialmente, o reservatório de combustível foi reduzido em 10 litros em relação aos tanques até então utilizados.
Um total de quatro carros alinharam para as 24 Horas de Le Mans de 2004, inscritos por três equipas. A "Audi Sport UK" inscreveu dois carros, a "Champion Racing" e a "Team Goh" ambos inscreveram um R8 cada um. A "Team Goh" já tinha conduzido os seus R8 á vitória em Novembro de 2003 na corrida de 1000km de Le Mans. Na qualificação os Audi's mostraram-se rápidos ganhando ritmo e acabando por ocupar quatro dos cinco lugares cimeiros da grelha de partida.
Na corrida, o carro do "Team Goh" e um dos Audi's britânicos não tiveram qualquer problema terminando em primeiro e segundo respectivamente. Os outros dois estiveram envolvidos num acidente cedo e passaram o resto da corrida lutando para chegar ao topo e, finalmente, terminaram em terceiro e quinto, sublinhando assim o predomínio dos R8's.
Características do modelo real
Motor
Configuração: 90 º V 8
Localização: Central, montado longitudinalmente
Construção: Bloco e cabeça de alumínio
Cilindrada: 3,596 litros / 219,4 no cu
Válvulas: 4 válvulas / cilindro, DOHC
Injecção:Bosch Motronic MS Fuel Injection 2,9
Aspiração: Twin Turbos Garrett
Transmissão
Chassis / carroçaria: Monocoque em fibra de carbono
Direcção: Pinhão e cremalheira, assistida
Travões: Hidráulicos de duplo circuito, pinças de alumínio, discos ventilados em fibra de carbono na parte frontal e traseira
Caixa de velocidades: Ricardo sequencial de 6 velocidades
Tracção: RWD
Dimensões
Peso: 900 kg / 1984,2 lb
Comprimento / Largura / Altura: 4650 milímetros (183,1 in) / 2000 mm (78.7 in) / 1080 mm (42,5 in)
Performance
Potência: 610 cv / 455 KW
Binário: 700 Nm / 516 ft lbs
Peso/potência: 0,68 cv / kg
Para a temporada de 2004 algumas pequenas modificações foram realizadas no pacote de sucesso, principalmente para cumprir os novos regulamentos LMP1 e LMP2. A asa traseira foi reduzida em largura a partir da original de 2 metros, passando para os 1,8 metros. Para equilibrar a perda de "downforce" traseiro, a frente foi ligeiramente modificada, bem como, logo atrás, na zona dos extractores traseiros. Com 80 litros inicialmente, o reservatório de combustível foi reduzido em 10 litros em relação aos tanques até então utilizados.
Um total de quatro carros alinharam para as 24 Horas de Le Mans de 2004, inscritos por três equipas. A "Audi Sport UK" inscreveu dois carros, a "Champion Racing" e a "Team Goh" ambos inscreveram um R8 cada um. A "Team Goh" já tinha conduzido os seus R8 á vitória em Novembro de 2003 na corrida de 1000km de Le Mans. Na qualificação os Audi's mostraram-se rápidos ganhando ritmo e acabando por ocupar quatro dos cinco lugares cimeiros da grelha de partida.
Na corrida, o carro do "Team Goh" e um dos Audi's britânicos não tiveram qualquer problema terminando em primeiro e segundo respectivamente. Os outros dois estiveram envolvidos num acidente cedo e passaram o resto da corrida lutando para chegar ao topo e, finalmente, terminaram em terceiro e quinto, sublinhando assim o predomínio dos R8's.
Características do modelo real
Motor
Configuração: 90 º V 8
Localização: Central, montado longitudinalmente
Construção: Bloco e cabeça de alumínio
Cilindrada: 3,596 litros / 219,4 no cu
Válvulas: 4 válvulas / cilindro, DOHC
Injecção:Bosch Motronic MS Fuel Injection 2,9
Aspiração: Twin Turbos Garrett
Transmissão
Chassis / carroçaria: Monocoque em fibra de carbono
Direcção: Pinhão e cremalheira, assistida
Travões: Hidráulicos de duplo circuito, pinças de alumínio, discos ventilados em fibra de carbono na parte frontal e traseira
Caixa de velocidades: Ricardo sequencial de 6 velocidades
Tracção: RWD
Dimensões
Peso: 900 kg / 1984,2 lb
Comprimento / Largura / Altura: 4650 milímetros (183,1 in) / 2000 mm (78.7 in) / 1080 mm (42,5 in)
Performance
Potência: 610 cv / 455 KW
Binário: 700 Nm / 516 ft lbs
Peso/potência: 0,68 cv / kg
Motor:RX-61
Posição:Inline
Iman: Ajustável
Luzes: Sim
Patilhão: ARS
À semelhança do sucedido com o modelo verdadeiro, também a "Scalextric / SCX" se viu obrigada a uma correcção de linhas da carroçaria, desta feita não por questões de regulamento ou aerodinâmicas, mas sim para conseguir acompanhar a evolução do modelo verdadeiro.
Tendo então existido anteriormente uma carroçaria deste fabricante correspondente a uma série inicial, os suportes do aileron foram revistos bem como também as derivas verticais das cavas das rodas da frente, passando a uma paredes que se estendem para a retaguarda, até à saída da canalização de ar orientada para a lateral do modelo.
Postas estas alterações tudo ficou na mesma, à excepção da inclusão do sistema de luzes inexistentes nas primeiras séries.Também mecânicamente não houve alterações a apontar, o que compromete o seu desempenho em absoluto, sobretudo quando comparado com a sua última evolução correspondente às séries "Pro", em que foi este mesmo modelo, o eleito.
Engraçado como o modelo da SCX é de contrastes: o modelo "convencional" é uma espécie de trambolho... já a versão SCX-Pro, saiu uma bombaça!
ResponderEliminarUma coisa que este artigo também me recordou é do Bentley que venceu em LeMans. A LeMans Miniatures já o reproduziu em resina e a Carrera lançou um modelo em plástico. Gostaria que algum outro fabricante mais "eficaz" apostasse nele...
A scx tem essa característica, foca a sua produção no slot caseiro. Por vezes tenho a sensação que de vêz em quando lançam material racing por obrigação...
ResponderEliminarViva amigos.
ResponderEliminarÉ certo que o projecto da "Scalextric / SCX", à semelhança do fabricante austriaco "Carrera", é vocacionado para o consumo familiar.
Os espanhóes viram-se recentemente obrigados a apostar na vertente "competição" pela concorrênia a que têm estado sujeitos.
Um abraço
Viva.
ResponderEliminarAqui já está a resposta à minha pergunta.
Para colecionador é sempre uma boa peça.
Dinámicamente já deixa realmente muito a desejar. Mas logo de seguida apareceram novas versões que dão para as duas coisas.
Qual vai ser (ainda não veio,não?) o próximo?
Cumprimentos de
J.C.Nogueira
Não amigo Nogueira.
ResponderEliminarAinda não há fumo, mas prevejo um "R10" ou um "908".....
Um abraço
Amigo Mota
ResponderEliminarQuanto a isso, não sei não.
Nunca experimentei um SCX Pro, mas dizem ser muito bons.
No entanto também são um bocado para o caro comparando com um McLaren F1 da Slot.it por exemplo.
Além disso, se fizerem como fizeram com o R8, a versão Pro implicou modificações na carroçaria, uma vez que as torres de aperto dos parafusos são diferentes, o que obriga a que pelo menos a metade inferior do molde seja diferente, o que acresce sempre os custos em tempos de crise.
E todos já vimos o que a SCX fez com o 908 versão de 2009, mesmo tratando-se de uma versão vencedora de Le Mans com um piloto espanhol ao volante.
Mas pessoalmente gostaria muito de uma versão Pro do dito 908 ou do R10, até porque encaixava como uma luva numa eventual competição LMP inline.
Abraço
Pedro Correia
Viva Pedro.
ResponderEliminarPois sim, os custos serão sempre uma das questões a ponderar, mas dado o prematuro desgaste do "R8" em termos de imagem, penso que será quase uma obrigação a aposta num novo modelo, a menos que apostem no desgaste de versões do "R8". Também pode ser essa via a prevalecer, para pena nossa.
Um abraço
Se calhar uma nova aposta da SCX em versões "Pro" caíria ao lado de qualquer categoria que tivemos até agora.
ResponderEliminarSenão, vejamos: começou nos LMP com o dito Audi, passou ao Rally com o Xsara Pro, depois saltou aos GTs com o 911 Pro e a aposta mais recente é o Nascar Pro... por isso, o mais provável é sair uma categoria diferente do que um modelo novo para uma categoria já existente.
Fantástico como um modelo ultrapassado á partida gerou tanta discussão :)
ResponderEliminarA discussão foi precisamente por ser um modelo "ultrapassado", estamos a discutir o eventual sucessor eheheheheh.
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